Ridley Scott, aos 86 anos, revelou ao Financial Times que já definiu seus próximos três projetos. Entre eles está o filme sobre a banda Bee Gees, anunciado no início deste ano. Quanto aos outros dois projetos, o cineasta optou por não comentar.
Scott é reconhecido por sua abordagem consistente em temas de ficção científica e épicos históricos, como “Blade Runner” (1982) e “Gladiador” (2000), respectivamente. Embora a cinebiografia dos Bee Gees não se enquadre diretamente nessas categorias, ela ainda contém elementos de retratação histórica ligados à cultura e às artes, embora não remonte tão longe quanto a Grécia Antiga, por exemplo.
De certa perspectiva, pode parecer surpreendente que Ridley Scott dirija um filme sobre uma banda dos anos 70. No entanto, o diretor demonstrou habilidade em explorar temas sensíveis em filmes como “Thelma & Louise” (1991) e em incorporar elementos da cultura pop em suas obras, como fez em “Casa Gucci” (2021), que não apenas narra a história da icônica grife italiana, mas também inclui Lady Gaga no elenco. Assim, combinando sua capacidade de criar épicos memoráveis com a sensibilidade necessária para uma cinebiografia e toques de cultura pop, a escolha não parece tão improvável.
Dessa forma, é evidente que o cineasta possui habilidade em contar uma variedade de histórias, seja clássicos épicos, dramas pessoais, retratos de sociedades distópicas e muito mais. O que podemos esperar da cinebiografia anunciada e dos próximos dois projetos é, sem dúvida, um tratamento épico aliado a narrativas que merecem ser contadas nas telas do cinema.
Bee Gees
Os Bee Gees foram uma icônica banda inglesa de pop e disco formada pelos irmãos Barry, Robin e Maurice Gibb. Eles começaram sua carreira nos anos 60, alcançando sucesso internacional nas décadas seguintes.
No final dos anos 60 e início dos anos 70, os Bee Gees experimentaram um período de transição, explorando diferentes estilos musicais até consolidarem sua identidade sonora característica na década de 1970 com o surgimento da era do disco. Foi nesse período que lançaram álbuns icônicos como “Saturday Night Fever”, cuja trilha sonora se tornou um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos, impulsionado por sucessos como “Stayin’ Alive”, “Night Fever” e “How Deep Is Your Love”.
Além de seu impacto na música disco, os Bee Gees também compuseram diversas canções de sucesso para outros artistas e continuaram a lançar álbuns bem-sucedidos nas décadas seguintes. Ao longo de sua carreira, receberam inúmeros prêmios e honrarias, incluindo múltiplos Grammys e indução no Rock and Roll Hall of Fame.
A banda enfrentou desafios, altos e baixos ao longo dos anos, incluindo a perda precoce de alguns de seus membros, como Maurice Gibb em 2003 e Robin Gibb em 2012. Barry Gibb, o último membro sobrevivente, continuou a carreira musical solo e a preservar o legado dos Bee Gees.
Com sua habilidade única de criar harmonias vocais distintas e melodias cativantes, os Bee Gees deixaram um legado duradouro na música pop e disco, influenciando gerações de artistas e continuando a ser lembrados como uma das bandas mais icônicas da história da música.
Assim, podemos esperar com certeza um filme com uma trilha sonora verdadeiramente especial. Ainda não sabemos quem interpretará o trio de irmãos, mas Ridley Scott revelou que a seleção de atores está próxima.
Gladiador 2
A aguardada sequência do clássico dos anos 2000 estará de volta após 24 anos.
O longa tem previsão de estreia para 15 de novembro de 2024, após ter sido postergado por conta da pandemia de Covid-19.
A sinopse do longa conta que trata-se de uma história de vingança, passada após 25 anos do primeiro filme. O personagem de Pedro Pascal é o padrasto de Paul Mescal, que vai a capital em busca de vingança após sua esposa ser assassinada. Denzel Washington, vilão do filme, supervisiona tudo e fica impressionado com seus talentos.
A produção ainda não possui muitas mídias oficiais, entretanto, flagraram Paul Mescal em seu figurino para o filme.
Paul Mescal em gravações de “Gladiador 2” (reprodução/x/@bestofmescal)
O figurino de Paul Mescal parece ser bastante semelhante ao usado por Russell Crowe no filme original.
Do elenco original, até agora está confirmado apenas o retorno de Connie Nielsen, que interpretou Lucilla, irmã do Imperador romano Commodus, interpretado por Joaquin Phoenix.
Desta vez, o roteiro não será de David Franzoni, como em 2000, mas de Peter Craig, conhecido por seu trabalho em “Top Gun: Maverick”.
