Apresentador do Oscar é criticado após fazer piada com o filme ‘Ainda Estou Aqui’

Conan O'Brien gera polêmica nas redes sociais após piada de mau gosto

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Foto do Conan O'Brien em chamada para o Oscar 2025
Foto destaque: Conan O'Brien faz piada com Ainda Estou Aqui e é criticado (reprodução/Instagram/@abc)

O apresentador Conan O’Brien, em sua estreia no Oscar, foi duramente criticado pelos brasileiros neste domingo (2) após fazer uma piada sobre o filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, durante a cerimônia. A brincadeira foi considerada de mau gosto e gerou polêmica nas redes sociais.

“O filme ‘Ainda estou aqui’ fala de uma mulher que tem que viver sozinha depois do marido desaparecer. Minha esposa falou que adorou a história e queria que acontecesse com ela”, disse o apresentador, sem considerar o contexto da Ditadura Militar.


Apresentador do Oscar 2025 Conan O’Brien (Foto: reprodução/Kevin Winter/Getty Images Embed)


Apresentador criticado

Nas redes sociais, Conan O’Brien enfrentou criticas feitas por brasileiros, que acharam sua brincadeira imprópria e de péssimo gosto. Muitos usuários expressaram indignação, apontando que a brincadeira desrespeitou o contexto histórico e a memória das vítimas da ditadura militar no Brasil.

A piada, causou uma grande revolta, com as pessoas nas redes sociais acusando o apresentador de tratar de um tema tão sensível e doloroso de forma leviana e desrespeitosa.


Walter Salles recebendo a estatueta de Melhor Filme Internacional (Foto: reprodução/Kevin Winter/Getty Images Embed)


O filme indicado ao Oscar

O longa brasileiro Ainda Estou Aqui conta a história de Eunice Paiva, mãe de cinco filhos que precisou enfrentar o desaparecimento de seu marido, o engenheiro e ex-deputado Rubens Paiva, sequestrado e assassinado pela ditadura militar em janeiro de 1971. O filme é baseado no livro de mesmo nome escrito por Marcelo Rubens Paiva, filho caçula de Eunice e Rubens. Ainda Estou Aqui ganhou o prêmio na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar, se destacando pela sua relevância histórica e emocional.

O filme também foi indicado em outras duas categorias: Melhor Filme, no qual “Anora” saiu vencedora, e Melhor Atriz, prêmio conquistado por Mikey Madison, como a protagonista do filme que levou a estatueta de Melhor Filme da noite.

A participação do longa brasileiro foi marcante, refletindo a importância de se preservar e honrar a memória de um período doloroso da história do Brasil.

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