Uma das supostas vítimas de Armie Hammer detonou a série documental do ator, “House of Hammer”, para o Los Angeles Times. Por não querer que sua identidade seja revelada, ela foi nomeada como Effie.
Segundo Effie, em nota enviada para o jornal, essa produção é considerada “inapropriada que explora momentos tão trágicos e vulneráveis na vida de tantas pessoas, sem nenhuma consideração sobre o processo de cura dessas pessoas ou sua privacidade”.
Os diretores do documentário, Elli Hakami e Julian P. Hobbs, também foram criticados pela Effie. De acordo com ela, eles tiraram prints de sua publicação no Instagram, chamado @houseofeffie, que conta a história revelando que foi uma das vítimas de abuso sexual pelo ator. E ainda foi abordada por Hakami e Hobbs para ela participar da produção, mas logo recusou.
“A forma como eles estão explorando meu trauma é nojenta. Quando eu continuo gritando que ‘não’ e eles continuam, dizendo que não precisam da minha permissão, eles me lembram de Armie”, revelou Effie.
Um dos cineastas, Julian P. Hobbs, falou para o jornal que, como diretor, não pensa da mesma forma que a Effie e sente que tem uma obrigação de contar essa história.
Acusações contra Armie Hammer
Em março de 2021, Armie Hammer foi acusado por diversas mulheres após sua ex-namorada fazer uma denúncia o acusando de tê-la estuprado em 2017. Ela ainda revelou que ator bateu em sua cabeça diversas vezes contra a parede e golpeou seus pés com um chicote que chegou ao ponto de não conseguir andar.
Além disso, em janeiro de 2020, algumas mensagens foram circuladas pela internet apresentando comportamentos de canibalismo e fantasias de estupro. Em uma das mensagens, ele escreveu que era 100% canibal.
“Eu sou 100% canibal. Eu quero comer você.”
(Foto: Reprodução/ Instagram)
No fim de 2021, Hammer foi internado em uma clínica de reabilitação para tratar vícios em droga, álcool e distúrbios sexuais. O caso de Armie ainda é investigado das acusações.
Foto Destaque: Pôster de “House of Hammer”. Divulgação/ Discovery+