“Amor, Sublime Amor”, será mais um remake de Steven Spielberg para o musical shakespeariano. O cineasta tinha grandes expectativas para a estreia, o que no entanto acabou sendo uma decepção, pois a obra arrecadou menos de US$ 11 milhões nos cinemas norte-americanos, de uma produção da Disney com o 20th Century Studios de US$ 100 milhões. A ideia era recriar o clássico romance de Shakespeare para os dias atuais.
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Cena de “Amor sublime amor”. Divulgação/ Disney/20th Century Studios
Esse era um filme que estava sendo esperado por muitos durante o ano, um dos musicais mais amados entre os clássicos e dirigido por um dos mais sucedidos produtores de Hollywood e seu início desanimador é uma surpresa para o meio artístico. Porém, seu lançamento desanimador só não é um decreto final, porque com a chegada das festas do ano e do Oscar, ainda há uma esperança de as bilheterias ganharem mais força e desta forma, o prejuízo ser menor. O longa teve menos retorno que o musical “Em um Bairro de Nova York”, lançado simultaneamente pela HBO Max.
“No passado, nós vimos musicais se conectarem com críticos e com o público e ficarem muito tempo em cartaz”, afirma David A. Gross, diretor da consultoria de Cinema Franchise Entertainment Research
“Mas isso aconteceu no passado. As condições para que o público vá aos cinemas seguem prejudicadas. Se ‘Amor, Sublime Amor’ quiser ter lucro, precisa ir bem tanto internacionalmente quanto nacionalmente.”, conclui.
Além das quedas devido a falta de condições dos espectadores de irem ao cinema por conta da pandemia da covid-19, o último recorde de bilheteria foi apenas em outubro com os filme: “Venom: Tempo de Carnificina” e “007 – Sem Tempo Para Morrer”. Outra estreia que pretende ser um sucesso é o lançamento do filme da Sony Pictures, “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”.
Foto Destaque: Ariana DeBose as Anita and David Alvarez as Bernardo in 20th Century Studios’ WEST SIDE STORY. Reprodução/Niko Tavernise/20th Century Studios.