Brian Cox e Simon Pegg se juntam a manifestações pela greve dos atores em Hollywood

Pedro Léo Por Pedro Léo
3 min de leitura

Já em sua segunda semana, as manifestações a favor dos atores em greve em Hollywood tiveram presenças ilustres. Brian Cox, que interpreta Logan Roy em “Succession”, e Simon Pegg, que participa de filmes como “Star Wars: O Despertar da Força”, a saga “Missão Impossível”, e “Shaun of the Dead”, estiveram presentes nas linhas de frente dos atos, que reivindicam melhores condições de trabalho e salários para membros do Screen Actors Guild, sindicato que engloba artistas de todas as áreas.


<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”en” dir=”ltr”><a href=”https://twitter.com/hashtag/Succession?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw”>#Succession</a> star Brian Cox speaks at Equity&#39;s rally in support of SAG-AFTRA: &quot;The wages are one thing, but the worst aspect is the whole idea of AI and what AI can do to us.&quot; <a href=”https://t.co/I0xc68oxjf”>https://t.co/I0xc68oxjf</a> <a href=”https://t.co/S3gaMkEbLy”>pic.twitter.com/S3gaMkEbLy</a></p>&mdash; Variety (@Variety) <a href=”https://twitter.com/Variety/status/1682354738392604672?ref_src=twsrc%5Etfw”>July 21, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>

Brian Cox discursando durante a manifestação. (Twitter: @Variety)


Receio com as Inteligências Artificiais

Cox não pertence ao SAG por ser Britânico, mas fez questão de defender os colegas de profissão americanos. O astro criticou a intenção dos estúdios em utilizar inteligência artificial nas produções, afirmando que “Os salários são uma coisa, mas o pior aspecto é toda a ideia de IA e o que a IA pode fazer por nós”. O uso da tecnologia é um dos motivos pelo qual os atores entraram em greve, após proposição dos estúdios em captar imagem e voz dos mesmos para utilizá-los para sempre.

A proposta é de que os atores teriam um dia de trabalho, em que os estúdios gravariam imagens e sons dos mesmos, e pagariam por aquele dia. Depois, os estúdios teriam direito a utilizar o material obtido para sempre, sem qualquer remuneração póstuma aos atores – algo que foi recusado imediatamente pelos próprios.

A questão dos residuais

Eles também lutam pela atualização de contratos na era do streaming, o que necessitaria de revisão de valores residuais – parte dos ganhos por inclusão de seus trabalhos na plataforma, que são fixos ao invés de baseados em popularidade, como eles defendem. Além disso, os atores também lutam por outros direitos, como a inclusão de planos de saúde e a transparência em relação a dados de plataformas de streaming.

A greve começou em 13 de julho e não tem qualquer previsão de terminar no momento, com a relação entre estúdios e atores ficando cada vez mais fragilizada. Além dos atores, o sindicato dos roteiristas (WGA) também está em greve – algo que paralizará Hollywood pelos próximos meses, até a questão ser resolvida.

 

Foto destaque: Membros do SAG-AFTRA durante manifestação em Hollywood. Reprodução/Brian Feinzimer/LAist

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