A série live-action de “The Last of Us”, baseada em uma popular franquia de jogos da PlayStation de mesmo nome, estreou na HBO e no serviço de streaming da HBO Max em janeiro de 2023 e cativou inúmeros fãs. No entanto, um dos episódios gerou bastante polêmica e o diretor Peter Hoar resolveu explicar a decisão de não mostrar os corpos dos personagens.
O episódio
O episódio em questão foi o terceiro da primeira temporada, intitulado “Long, Long Time”. Nele acompanhamos a história de amor entre Bill (Nick Offerman), uma pessoa que se prepara para o cenário pós-apocalíptico, e o sobrevivente Frank (Murray Bartlett).
Casal Frank e Bill (Foto: reprodução/Game Arena)
Muitos fãs acharam o episódio bem emocionante e apegaram-se ao casal, mas o fim acabou sendo trágico porque os dois decidiram morrer juntos no quarto da casa em que estavam. No entanto, os corpos não foram mostrados e o diretor do episódio, Peter Hiar, disse que esta foi uma decisão tomada desde o início.
“Acho que o episódio de Neil Druckmann (criador do jogo original), provavelmente argumentaria que este mundo é incrivelmente brutal. Nesse mundo brutal, as pessoas passam por ferimentos e traumas terríveis em seus corpos e mentes. Craig [Mazin, showrunner da série] acreditou que simplesmente não era necessário mostrar os corpos em ‘Long, Long, Time’”
Sucesso da série
“The Last of Us” narra sobre um futuro pandêmico que devastou a humanidade e deixou os seres humanos sob risco de extinção, mas também é uma jornada para se refletir sobre perda, vingança, trauma, dor e redenção.
A série se tornou um grande sucesso e recebeu 25 indicações nessa última premiação do Emmy Awards. Inclusive, Nick Offerman e Murray Bartlett, protagonistas deste terceiro episódio, foram indicados como atores convidados em série de drama.
Foto destaque: Bill e Frank juntos em “The Last of Us”. Reprodução/Liane Hentscher/CNN