Ainda faltando dois anos até o lançamento de “Pânico 7”, Melissa Barrera foi dispensada da franquia nesta terça-feira (21), após mostrar-se favorável à Palestina durante os confrontos entre Israel e Hamas. Neste caso, a mexicana manifestou-se mediante uma contestação acerca do descaso das mídias ocidentais na propagação dos posicionamentos palestinos perante as atuais adversidades e criticou o caráter unilateral nas comunicações.
“Geralmente, os algoritmos das redes sociais entendem a essência, então, as publicações da minha página de descoberta no Instagram só mostrarão vídeos falando sobre o lado israelense. A censura é real e os palestinos sabem disto, eles sabem que o mundo tenta torná-los invisíveis há décadas”, desabafou.
Portanto, a produtora Spyglass, prontificou-se às acusações de antissemitismo apontadas à ex-protagonista, que seria Samantha Carpenter na sequência para “Pânico 6”. Ademais, as afirmações da atriz foram interpretadas como incitantes ao ódio e falsamente fundamentadas no conceito de genocídio.
Percepção pública
Desde que o diretor Christopher Landon desviou-se do critério pela demissão, os seguidores da série demonstraram-se revoltados com as decisões, pois a personagem de Barrera tornou-se um destaque na trama por “Pânico”, em 2022, e “Pânico 6”. Dessa maneira, para prosseguir no projeto, os roteiros deverão receber reformas consideráveis e sustentar-se somente sobre o desempenho de Jenna Ortega (X- A Marca da Morte), interpretando a outra irmã Carpenter.
Melissa Barrera como Sam Carpenter em “Pânico 6” (Foto: reprodução/IMDb)
Influências na indústria
Simultânea à supressão sofrida por Melissa, a vencedora do Oscar, Susan Sarandon, idem, esteve no eixo das consequências de colocar-se pró-Palestina quando desligada da United Talent Agency (UTA). Aos 77 anos, a veterana disse que os semitas norte-americanos estão experienciando, pela primeira vez, como é ser muçulmano.
Contudo, ante os longevos ataques na Faixa de Gaza, muitos meios de comunicação questionam que Noah Schnapp (Stranger Things) e Gal Gadot (Mulher-Maravilha) não foram fadados à refusão enquanto retrataram posições pró-Israel, embora evidenciem a intolerância ao Islã.
Foto Destaque: Melissa Barrera em “Pânico 6” (Reprodução/GQ)