Segundo informações do Deadline, na manhã desta segunda-feira (29), faleceu Michel Côté, ator canadense mais conhecido por suas atuações nos filmes Cruising Bar, C.R.A.Z.Y. – Loucos de Amor e na série de TV Omertà. O anúncio da morte da estrela de 72 anos foi feito pela família, e a causa da morte não foi revelada.
O ator, que não tinha planos iniciais de seguir na carreira artística, estreou na profissão após pegar alguns papéis amadores no teatro como parte de estudos universitários. Começou profissionalmente na carreira com aparições em séries de televisão e filmes canadenses na década de 70. Sua fama, no entanto, só veio em 1983, após estrelar “Au Clair de l alune”, comédia dramática de André Forcier.
Morre Michel Côté aos 72 anos (Foto/ Reprodução/Peter McCabe/THE CANADIAN PRESS)
Michel chegou a dar aula introdutórias numa escola de teatro, até eventualmente fundar a sua própria. Em 1979 começou a atuar na peça “Broue at The Theatre”, que tinha planos de duração de somente um mês, mas pelo sucesso, acabou por rodar em diversas cidades por todo o Canadá. O ator continuou a performar na peça, somando um total de mais de duas mil apresentações, até 2008.
Ao longo de sua carreira, Côté trabalhou em produções como Além da Fé (2003), Anjo do Pecado (2007) e O Último Túnel (2004).
Michel Coté em C.R.A.Z.Y., 2005 (Foto/ Reprodução/ TVA Films)
Por sua atuação como protagonista em Cruising Bar, foi indicado ao prêmio Genie Award for Best Performance by an Actor in a Leading Role, em 1990. Ao protagonizar o filme C.R.A.Z.Y., foi indicado ao mesmo prêmio e ganhou na mesma categoria, em 2005. Em 2008, ao reviver seu personagem na sequência do primeiro filme, foi indicado ao Jutra Award como melhor ator no 11º Jutra Awards.
Michel já havia se aposentado em 2022 devido a uma doença na medula óssea, segundo o CTV News, fazendo com que seu último trabalho como ator fosse em 2017, no filme De Père en Flic 2 (De pai para Policial, em tradução livre).
O ator deixa a esposa Véronique Le Flaguais, atriz francesa, e 2 filhos, Charles e Maxime.
Foto Destaque: Michel Côté/ Reprodução/ Radio-Canada