Netflix projeta queda de 25% de seus assinantes para 2023

Nicolas Pegorare Por Nicolas Pegorare
3 min de leitura

Pesquisa feita com mil entrevistados pela Reviews.org aponta que 25% dos assinantes pretendem cancelar seus planos na plataforma de Streaming em 2023.

Para entender melhor os hábitos das pessoas que consomem essas plataformas, a pesquisa reuniu mil entrevistados, todos residentes dos EUA. De acordo com dados publicados pelo próprio consórcio, um estadunidense padrão assina em média, quatro serviços diferentes.

A pesquisa revelou que um em cada quatro assinantes pretendem suspender seus vínculos contratuais com o serviço, não só por utilizarem outras plataformas, mas pelo preço da assinatura, oferta de catálogo e aumento dos gastos em decorrência da inflação.

Porém, apesar de outros serviços estarem ganhando terreno nos Estados Unidos, a Netflix ainda segue líder invicta na Terra Tupiniquim. No Brasil, 31% do conteúdo mais consumido do primeiro semestre foram através do Streaming, seguindo a frente do Prime Video (22%) e Disney+ (15%).


Tablet com serviços de Streaming. Reprodução/Pixabay


Entre abril e junho de 2022, a plataforma perdeu cerca de 970 mil assinantes, marcando seu segundo recuo consecutivo no número de usuários, mas ainda assim, a empresa conseguiu por evitar sua pior projeção.

A Netflix já projetava uma perda de cerca de 2 milhões de assinantes no segundo trimestre, após ter uma baixa de 200 mil no primeiro, cirando sérias dúvidas sobre as perspectivas de crescimento da companhia a longo prazo.

Compartilhamento de senhas, competição e crise econômica foram os fatores chaves para a queda de assinaturas, segundo, exames da empresa, que expôs tudo em carta a seus acionistas.

Mas mesmo com tantas baixas, a Netflix segue sendo o maior serviço de Streaming de filmes e séries do mundo, com aproximadamente 221 milhões de assinantes no mundo, e já projeta, para o terceiro trimestre, um ganho de 1 milhão de novos usuários. Analistas de Wall Street previam cerca de 1,84 milhão de novos clientes.

E mesmo com essas previsões sendo abaixo do esperado, as ações da empresa dispararam. Os papéis que acumularam uma queda de 67%, subiram 7% após publicação do estudo.

 

Foto de Destaque: Netflix em celular. Reprodução/Pixabay

                                                                        

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