Com uma arrecadação total de US$ 240,9 milhões, o filme-concerto auferiu, apenas no cenário norte-americano, US$ 172,5 milhões e tornou-se a maior estreia para um longa-metragem da espécie desde os US$ 74,2 milhões embolsados por “Michael Jackson’s This Is It”, durante 2009. Ademais, as exibições em formato IMAX, sendo somente sob 1,700 salas no mundo, somaram US$ 13,1 milhões, fazendo-se o melhor debute musical às telas deste segmento.
A experiência filmográfica do espetáculo surpreendeu quando superou os rendimentos das ficções, simultaneamente, em cartaz, como os US$ 208,1 milhões para “Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes” ou o empate de US$ 133,8 milhões entre “Shazam! Fúria dos Deuses” e “Besouro Azul”. Afinal, além das repercussões geradas pelo gênero que envolve personalidades do mercado musical ao cinematográfico, o projeto evidenciou a potência da cantora, equitativamente, no âmbito audiovisual.
Outras bilheterias bem-sucedidas
Após as classificações de Taylor Swift e Michael Jackson, a categoria contém “Justin Bieber: Never Say Never” (US$ 99 milhões), “Hannah Montana & Miley Cyrus Show: The Best Of Both Worlds Concert” (US$ 70,7 milhões) e “One Direction: This Is Us” (US$ 68,3 milhões), totalizando os cinco concertos com maiores comercializações nos cinemas.
Taylor Swift representando a era “Speak Now” para a “The Eras Tour” (Foto: reprodução/Teen Vogue)
Concertos como cultura pregressa no cinema
Findando 1976, os veteranos do Led Zeppelin demonstraram cerca de duas horas das suas histórias enquanto quarteto ao documentário “The Song Remains the Same”, protagonizado pela apresentação no Madison Square Garden com produção dentre três noites em 1973. Destarte, distribuído pela Warner Bros. Entertainment, a sua difusão sucedeu-se satisfatória para o período, dispondo uma bilheteria de US$ 12 milhões.
Quase quatro décadas depois, “Roger Waters: The Wall” representou o legado do Pink Floyd mediante um concerto cinematográfico que retrata a criação mais célebre da banda na perspectiva de um dos seus principais co-fundadores e compositores. Assim, a obra obteve 100% de aprovação no Rotten Tomatoes e foi indicada ao Grammy como o Melhor Vídeo Musical Longo em 2016.
Atualmente, em 2021, “The Doors: Live At The Bowl ’68 Special Edition” recebeu remasterizações com modelo Dolby ATMOS® e som surround 5.1 para estrear nas telonas, prestigiando a performance realizada no Hollywood Bowl, meados de 1968. Oficialmente, o filme nesta fórmula é uma publicação póstuma, onde preza pela direção do tecladista Ray Manzarek, falecido em 2013.
Foto Destaque: Taylor Swift na “The Eras Tour” (Reprodução/Teen Vogue)