‘É Assim que Acaba’ se torna a maior bilheteria da carreira de Blake Lively

Lorena Camile Por Lorena Camile
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Foto Destaque: 'É Assim que Acaba' se torna a maior bilheteria da carreira de Blake Lively (reprodução/ Sony Pictures)

Um dos filmes mais comentados da última semana — e não apenas pela história em si — já alcançou mais de US$ 240 milhões mundialmente e pode ser consagrado como o maior sucesso de bilheteria de Blake Lively, atriz protagonista do longa.

É Assim que Acaba

‘É Assim que Acaba’ — ‘It Ends With Us’, pelo título original em inglês — é uma adaptação audiovisual do livro de nome homônimo, da escritora norte-americana Colleen Hoover.

As obras contam a história de Lily Bloom (Blake Lively), uma jovem mulher que recomeça a vida em Boston após sair de uma cidadezinha do Maine. Lily transforma sua vida após se formar e começar a carreira abrindo uma floricultura e, em meio a isso, a protagonista acaba por conhecer Ryle (Justin Baldoni), em um dos tradicionais terraços de Boston, onde firma uma das maiores — e dolorosas — reviravoltas da sua vida.


Justin Baldoni e Blake Lively como ‘Ryle’ e ‘Lily’, respectivamente, em ‘É Assim que Acaba’ (Foto: reprodução/ Sony Pictures)

Marcada por uma paixão avassaladora que depois se mostra uma possessão crua e cruel, ligada ao mais puro cerne de uma relação tóxica, ‘É Assim que Acaba’ apresenta de forma sensível e direta as vivências da violência doméstica. A obra é um retrato pessoal da autora e mostra como o amor e o abuso podem coexistir em função de circunstâncias dolorosas e não saudáveis, adquirindo um espaço que não deveria e se tornando uma peça familiar constante.

O longa

Tanto o livro quanto o filme abordam as fases em que um relacionamento tóxico traceja, desenvolve, piora e pode ser curado. A história marcante e, de certa forma, emocionante cresceu de forma exponencial no âmbito literário e ficou conhecida como livro do ano, acumulando mais de um milhão de exemplares apenas no Brasil. Estrelado por Blake Lively, o longa não seguiu por um caminho diferente e não só no Brasil como mundialmente, abraçando inúmeras pessoas e atingindo patamares de bilheteria não tão esperados pelo conteúdo sensível da história.


Blake Lively como ‘Lily’ em ‘É Assim que Acaba’ (Foto: reprodução/ Sony Pictures)

O drama se tornou um dos maiores sucessos até o momento e como resultado proporcional, já é o maior sucesso comercial de Blake. Estima-se que ‘É Assim que Acaba’ tenha batido a marca de US$ 242 milhões mundialmente e pode acumular ainda mais. Curiosamente, a adaptação desbancou o recorde anterior de maior bilheteria de Lively, este que era ‘Lanterna Verde’, filme da DC responsável por formar a união entre Blake e Ryan Reynolds, seu atual marido. ‘Lanterna Verde’ arrecadou US$ 237 milhões apesar das críticas negativas.

Além de Blake Lively e Justin Baldoni, o longa também conta com nomes como Jenny Slate (Parks and Recreation), Brandon Sklenar (Vice), Hasan Minhaj e Amy Morton no elenco. Blake e Justin também são produtores executivos da adaptação ao lado de Colleen Hoover, Steve Sarowitz, Andrew Calof e Andrea Ajemian.

Por trás de ‘É Assim que Acaba’

Apesar dos resultados positivos relacionados a bilheteria do filme, é impossível falar da adaptação sem citar as recentes polêmicas que acompanharam o lançamento do filme nos cinemas. Desde críticas à promoção aos bastidores, a produção do filme foi tomado por circunstâncias não agradáveis ao público.

Controversamente ao retratado nas obras e obviamente colocado em evidência, existiu a irresponsabilidade quanto a divulgação do filme onde o tato voltado ao assunto — violência doméstica — foi duro e muitos acreditam que inexistente. Com a nítida discrepância entre a publicidade feita por Justin Baldoni (Ryle) e Blake Lively (Lily) onde Justin apontou e ressaltou o propósito do filme e seu conteúdo, e Blake se esquivou várias vezes do mesmo, houve certa confusão dos fãs da obra e dos atores.

Justin é conhecido por ser uma voz ativa em movimentos contra a masculinidade tóxica e além de estrear como “Ryle”, a personificação do estereótipo que luta contra, também é o diretor do filme, principal responsável pelo olhar dado ao longa. Blake, por outro lado, deu vida a Lily e apesar de acentuar sua trajetória em entrevistas, absteu-se várias vezes do principal ponto passado pela personagem e ressaltou o segundo romance vivido por ela, com o personagem Atlas.

Em contrapartida, os bastidores do filme também contaram com circunstâncias desagradáveis envolvendo os dois atores e dessa vez com um teor diferente. Foi percebido por fãs de ambos e dos livros, a falta de interação entre eles e em especial com Justin, não só com Blake como o resto da equipe e até a própria Colleen Hoover. Apesar de várias especulações, como a de que isso haveria se dado por comentários desagradáveis de Justin sobre o corpo de Blake e a não concordância de ambos sobre duração de beijos em cena, nada foi confirmado ou negado.

Também existem críticas mais voltadas a história e a abordagem escolhida para falar sobre a violência doméstica vivida por Lily Bloom e como isso impacta pessoas tela à fora.

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