‘Vale Tudo’ encerra mistério de Odete Roitman

Depois de dias de especulação, o capítulo exibido na noite de sexta-feira (17), colocou um ponto-final no enigma mais famoso da teledramaturgia: quem matou Odete Roitman. A novela revelou que a vilã não morreu; a personagem forjou a própria morte com a ajuda de Freitas.

Nos blocos finais, a trama remontou a noite do crime no Copacabana Palace. No desfecho, mesmo baleada por Marco Aurélio (Alexandre Nero), ela não morre. Odete cai após o tiro, é resgatada, desperta na ambulância e passa por uma cirurgia.

O crime e os possíveis autores

O disparo contra Odete Roitman foi exibido em 6 de outubro. Ao longo do capítulo, a novela relembrou que vários personagens tinham motivos para se livrar da empresária: Celina, Heleninha, Maria de Fátima, Marco Aurélio e César surgiram como suspeitos ao longo da semana, alimentando a expectativa até o clímax. Nas redes sociais, o desfecho dominou os assuntos do momento e inflamou debates entre fãs da novela.

Cena mostra Marco Aurélio disparando contra Odete Roitman (Foto: reprodução/Divulgação TV Globo)

Na semana final da novela, todos os investigados foram ouvidos pela polícia, e os relatos não batiam entre si. Celina (Malu Galli) prestou três declarações. Na primeira, negou ser a autora da morte de Odete. Disse que foi ao hotel onde a irmã estava hospedada levando uma arma na bolsa e confessou que chegou a cogitar matá-la, mas afirmou não ter tido coragem de puxar o gatilho. No mesmo depoimento, contou que discutiu com Odete ao trazer à tona o desaparecimento de Heleninha (Paolla Oliveira) e a carta de tom suicida escrita pela sobrinha.

Versão Original

A solução escolhida pelo remake tenta dialogar com o do mistério original, mas toma um rumo próprio. Na primeira versão de 1988/1989, o caso terminou de outro jeito: Leila foi desmascarada como a autora do crime, uma revelação que entrou para a história da TV. No fim, a punição não veio. Leila abriu o jogo com Bartolomeu e partiu em fuga com o marido e Bruno (Danton Mello).

O desfecho também trouxe casamentos: Poliana (Pedro Paulo Rangel) oficializou a união com Íris, personagem vivida por Cristiana Galvão e ausente no remake. Afonso (Cássio Gabus Mendes) se casou com Solange (Lídia Brondi), e Heleninha (Renata Sorrah) trocou alianças com William (Dennis Carvalho). Sóbria há um ano, Heleninha surge feliz e realizada, à frente de sua galeria de arte.

Na versão de 1988 , César (Carlos Alberto Riccelli) arma um casamento de fachada (Foto: reprodução/Divulgação TV Globo)

Maria de Fátima (Glória Pires) também encerra a trama por cima. Com a articulação de César (Carlos Alberto Riccelli), engata um casamento de conveniência com um príncipe italiano que precisava de uma esposa para manter as aparências sobre sua orientação. O capítulo sugere que os dois, junto de César, formam um trisal. Já o filho dela permanece com Raquel (Regina Duarte).