Longa com Fernanda Torres e Montenegro é confirmado em festivais nos Eua e Espanha 

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Foto destaque: Fernanda Torres junto de sua mãe Fernanda Montenegro (Reprodução/Instagram/@oficialfernandatorres)

Nesta quarta (14), o novo longa do diretor Walter Salles, ‘’Ainda Estou Aqui’’, foi anunciado para mais festivais internacionais, anteriormente anunciado para a mostra competitiva no festival de Veneza, o filme também estará no 62º Festival de Nova York e na 72ª edição do Festival de San Sebastián, na Espanha. A produção é protagonizada por Fernanda Torres (“Tapas e Beijos”) e Selton Mello (“Meu Nome Não é Johnny”), além de contar com a participação de Fernanda Montenegro (“Central do Brasil”).  

Novas exibições

O Cineasta, que faz seu retorno a direção desde 2008 com o lançamento de “Linha de Passe”, demostrou bastante alegria com o alcance de seu longa-metragem. 

‘’Voltar a um Festival tão importante quanto o NYFF é um presente para todos nós que fizemos ‘Ainda Estou Aqui’, San Sebastián foi onde tudo começou, com ‘Terra Estrangeira’, escrito e codirigido com Daniela Thomas, e com Fernanda Torres como protagonista”, comentou Walter. 

Sinopse

A produção se trata de uma adaptação do livro de Marcelo Rubens Paiva, de mesmo nome, que conta sobre a vida de sua família durante a ditadura militar no Brasil. Focando no ponto de vista de sua mãe, Eunice – interpretada por Fernanda Torres – que enfrenta uma jornada para descobrir o que aconteceu com seu marido, o deputado Rubens Paiva, que após seu desparecimento em 1971, foi torturado, assassinado e teve seus restos mortais jogados no mar. Seu falecimento, porém, só foi confirmado depois de 40 anos de investigação. 


Ainda estou aqui
Cena de ”Ainda estou aqui ” (Foto: Reprodução/Sony Pictures)

Walter também elogiou a performance de Torres e de Montenegro e a honra de poder colaborar com as duas novamente. Ele mencionou a importância narrativa do longa, colocando a figura feminina com símbolo de resistência no centro da ditadura militar. 

‘’O livro e o filme podem ser vistos como um relato sobre a reconstrução de uma memória individual conduzida por essa mulher, que se sobrepõe à busca pela reconstrução da memória de um país, o Brasil” , continuou o diretor. 

O longa, uma produção original Globoplay, ainda não tem data de estreia confirmada nos cinemas brasileiros. 

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