A continuação da obra autobiográfica de Raquel Pacheco ainda não tem data para ser lançada, o que se sabe é que as gravações começaram esse ano. Mas, a atriz que dá vida à personagem que leva o nome da obra, em uma entrevista à revista Quem, nos cedeu uma nova perspectiva.
A atriz também conhecida por inúmeras novelas da rede Globo, começou nos contando como e porque surgiu a ideia de uma sequência, primeiramente precisamos nos recordar do baile da Vogue de 2023 no Hotel Copacabana Palace onde Déborah se fantasiou de “Bruna Surfistinha” e recebeu uma grande comoção das pessoas, que segundo ela, a trataram como se fosse o personagem “Mickey Mouse” da Disney.

Com um micro shortinho, um longo aplique loiro e estrelas do mar tapando os seios, no auge de seus 43 anos, na época, Secco recebeu uma fila para que as pessoas tirassem foto com a caracterização da personagem polêmica que marcou o ano de 2011.
Agora, no ápice de seus 45, a intérprete de Íris em Laços de família retorna às telonas com o desafio de reviver e se reajustar aos novos dramas e provocações da personagem, que agora enfrentará a maternidade como a mãe das gêmeas, Maria e Elis.
Relembre a trama
Como inspiração para o primeiro longa, temos a história de Raquel Pacheco em “O doce veneno do escorpião: O Diário de uma garota de programa” de 2005, onde uma menina da classe média paulistana de dezessete anos foge da casa dos pais adotivos e resolve virar garota de programa. Com o codinome “Bruna Surfistinha”, Raquel viveu diversas experiências profissionais e ganhou destaque nacional ao contar suas aventuras sexuais e afetivas em um blog, que depois virou um livro e tornou-se um best-seller.
O livro, que aborda temas como a cleptomania, prostituição e comercialização do sexo, teve uma trama “suavizada” inocentando e vitimizando certas atitudes da protagonista.
Tentando trazer uma Bruna que inicialmente era uma menina inocente e desajustada que por má influência acabou se perdendo e desabrochando até precocemente, é dessemelhante ao livro onde a Surfistinha, sempre foi uma mulher de personalidade forte, que fugia para noites de balada e roubou o colar da própria mãe.