Priscilla, a Rainha do Deserto: clássico da cultura queer terá continuação com elenco original 

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Foto de destaque: Cena do filme Priscilla, a Rainha do Deserto (reprodução/ Site Adoro Cinema)

Após 30 anos, a sequência do clássico cult escrito e dirigido por Stephan Elliott, ‘’Priscilla, a Rainha do Deserto’’, está tomando forma. Segundo o diretor, o elenco original está de volta nessa nova jornada, trazendo as personagens que marcaram a cultura queer nos anos noventa, interpretados por Terence Stamp, Guy Pearce e Hugo Weaving,  além de novos personagens sendo introduzidos à trama. 

Anthony, Tick, Adam e Bernadette estão de volta à estrada

A princípio, o diretor Stephan Elliot resistiu à ideia de uma continuação, por não querer mexer em algo tão irretocável e clássico, mas voltou atrás e o filme já está sendo gravado. 

Não estou me repetindo, nós vamos começar a fazer o novo filme na Austrália, mas, meu Deus, foi uma jornada infernal até aqui. O elenco original está dentro, tenho um roteiro que todo mundo gosta, ainda estamos fechando as coisas. Está acontecendo”, afirmou o cineasta. 


Personagens do icônico filme se apresentando (reprodução/ Site Adoro Cinema)


Eu só não tinha certeza, só não queria me repetir. Eu pensei: “O que vou fazer? Colocá-los em um navio de cruzeiro, colocá-los em um trem?”. Você escolhe, ao longo dos anos fui desenhando Priscilla 2 em vários formatos.” completou. 

A nova jornada a bordo do ônibus Priscilla também promete introduzir novos coadjuvantes para a identificação da nova geração. Porém, o restante do elenco ainda não foi revelado. 

A aventura queer pelo deserto australiano 

A narrativa do road trip segue Anthony, que leva seu show para a estrada em seu ônibus  chamado Priscilla. Na trama, somos apresentados as drags queens Tick (Hugo Weaving) e Adam (Guy Pearce), além da transexual Bernadette (Terence Stamp) que embarcam em uma aventura junto a Anthony para se apresentar em Alice Springs, um resort chique. Sendo divertido e ao mesmo dramático, o filme mostra o carisma dos artistas, sua paixão pela arte performática, a luta contra o preconceito e muitas reflexões sobre as escolhas de vida dos personagens. 

O filme de 1994 ganhou o Oscar de Melhor Figurino e se tornou um marco para a cultura queer, até hoje sendo reverenciado em programas premiados como o RuPaul’s Drag Race ou citado por personalidades da comunidade LGBTQIA+. A continuação ainda não tem uma previsão de estreia. 

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