Terror argentino “O mal que nos habita” estreia em fevereiro

Renato Lagoas Por Renato Lagoas
4 min de leitura
Capa do filme (Reprodução /Shudder )

O filme de terror argentino que está ganhando destaque internacional já tem data de lançamento definida no Brasil. O filme, dirigido por Demián Rugna, estreia no dia primeiro (01) de fevereiro nos cinemas. Até o momento, o filme conta com uma alta aprovação nos sites de avaliação na internet, sendo eles: 97% de aprovação dos críticos e 80% de aprovação do público no Rotten Tomatoes, e nota 7/10 no IMDB. 

Historia autentica e original

Dois irmãos fazendeiros percebem uma movimentação suspeita nas suas terras e, ao investigar, descobrem que existe um ser possuído nas redondezas, que está afetando negativamente a vida rural ao redor, e assim buscam maneiras de resolver a situação e sobreviver mediante a chegada do mal em suas vidas.


Trailer do filme ( Reprodução / @Youtube / Fãs de Cinema )

Uma surpresa cinematográfica latino-americana

O filme argentino está sendo altamente elogiado nas redes sociais e sendo considerado por muitos internautas como o melhor filme de terror de 2023, o que não é nenhum absurdo visto que a película se destaca em meio aos diversos filmes de terror com a temática de possessão demoníaca. 

Ironia do destino ou não, no mesmo ano de “O mal que nos habita”, foi lançado também o filme com temática de possessão demoníaca “O exorcista, o devoto” dirigido por David Gordon Green, uma continuação direta de “O exorcista” de 1973, considerado por muitos como o melhor filme de terror de todos os tempos. Mas o filme de David Gordon Green não teve o mesmo prestígio que o clássico, acumulando diversas críticas negativas no meio de criadores de conteúdo e acumula uma aprovação de 22% dos críticos no rotten tomatoes e uma nota de 4,8/10 no IMDB.

“O mal que nos habita” se distancia bastante dos filmes hollywoodianos convencionais do gênero, usufruindo de sua própria mitologia de como lidar com possessões e seus respectivos procedimentos para se destacar na originalidade, tomando rumos interessantes e utilizando de cenas que verdadeiramente chocam o público com a quebra de expectativa em comparação aos clichês da indústria.

O ponto mais alto do filme, com certeza, é a construção de tensão que o diretor Demián Rugna consegue trazer. Deixando os espectadores na ponta da cadeira, ele explora suas próprias ideias estabelecidas no filme para construir o climax de forma natural, com elementos mais comuns em filmes de terror, como a presença de crianças e a utilização de animais. 

Vale ressaltar também que o filme possui um roteiro razoavelmente amarrado que deixa o fio condutor da trama bem coeso, o público sempre sabe muito bem o que está acontecendo, de toda forma, ele abre mão de um mistério e uma reviravolta para ser uma história objetiva e direta ao ponto, onde o espectador acompanha o andamento da trama junto com os personagens. E isso, alinhado com uma trilha sonora que dá o tom ideal de cada cena, a uma fotografia e direção de câmera excelentes, faz o filme merecer os elogios que está recebendo.

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