O diretor vencedor da categoria de Melhor Curta-Metragem em live-action não pôde comparecer à cerimônia neste domingo (10), em Los Angeles, Califórnia.
Na noite deste domingo (10), durante a cerimônia da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, a 96ª edição do Oscar, o diretor Wes Anderson não pôde subir ao palco para arrematar sua estatueta por Melhor Curta-Metragem em Live-Action, com “A Incrível História de Henry Sugar” (2023).
A ausência
Em relato após a premiação, Anderson justifica:
“Se eu pudesse, eu estaria lá (junto de Steven Rales) para dizer ‘obrigado’ para: a família de Roald Dahl, o time da Netflix, Benedict (Cumberbatch), Ralph (Fiennes), e Ben Kingsley e Dev (Patel) e Richard (Ayode) e Bob (Yeoman) e Adam e Jeremy (Dawson) e John e Jim e Rich e Jim e Polly e os demais. E eu também diria: se eu não tivesse conhecido Owen Wilson em um corredor da Universidade do Texas entre as aulas quando eu tinha 18 anos, eu certamente não estaria recebendo esse prêmio hoje à noite – mas infelizmente, Steven e eu estamos na Alemanha, e começaremos a filmar nosso novo filme amanhã cedo, então eu ainda não recebi o prêmio e sequer tive uma chance de dizer qualquer coisa a respeito“
Wes Anderson
O curta é a primeira vitória de Anderson na premiação para o diretor, que foi nomeado 6 vezes anteriormente, por filmes como a animação em stop-motion “O Fantástico Senhor Raposo” (2009), “Moonrise Kingdom” (2012) e “O Grande Hotel Budapeste” (2014).
“A Incrível História de Henry Sugar”
O curta-metragem de 39 minutos trata da história do homem que dá nome à obra, Henry Sugar (estrelado por Benedict Cumberbatch). Henry é um homem que faz de tudo para se dar bem com trapaças em jogos de azar.
A obra é uma adaptação do homônimo conto de Roald Dahl (que assina sucessos como “A Fantástica Fábrica de Chocolate” e “Matilda”, sendo parte de uma coletânea de quatro curtas dirigidos por Anderson. O elenco ainda conta com Dev Patel, Ben Kingsley e Ralph Fiennes e está disponível no catálogo dos assinantes da Netflix.