Como ingressar no ecossistema internacional sendo um fundadora de startup

Geovanna Viana Por Geovanna Viana
3 min de leitura

Diversas startups brasileiras tem o desejo de atrair investidores internacionais e ganhar espaço no ecossistema global por meio de acelerações e hubs. No entanto, para chegar até esse caminho há dificuldades e muitas dúvidas, principalmente para fundadores mulheres, que ainda são a menor fatia nesse mercado. No evento Mansão das Empreendedoras, feito pela Rede Mulher Empreendedora nesta última quinta-feira (27), em São Paulo, empresários e investidoras dividiram dicas para ajudar as fundadoras de startups nessa trajetória.


O painel explorou como as fundadoras de startups podem acessar o mercado exterior. Foto: (Reprodução/Aline Freitas/Editora Globo) 


O painel reuniu Maria Alice Frontini, investidora-anjo e cofundadora do MIT Alumni Angels, Gabriela Aguiar, líder de comunicação e liderança Plug and Play e Márcia Cunha, fundadora da Plenapausa. A mediação do bate-papo foi feita por Cátia Kano, cofundadora da Rede da Mulher Empreendedora

 

Quais os primeiros passos? 

Os primeiros passos para quem deseja acessar investidores e iniciativas internacionais, de acordo com as participantes, é ter planejamento e entendimentos prévio do mercado. Gabriela Aguiar, da Plug and Play, aconselha que a empreendedora analise os motivos que sua startup tem para se inserir no mercado externo, antes mesmo de reconhecer o momento ideal para isso. “Isso te dá respostas para perguntas como ‘o meu mercado está lá fora?’ ou ‘não tenho oportunidade no Brasil?”, conta. 

Se a decisão parecer viável e proveitosa, o passo seguinte, segundo ela, é entender onde procurar o investimento: “Tem de ser estratégico, ter investidores ativos e ter a ver com o seu negócio”, continua. “Não são só vocês que estão sendo selecionadas, vocês também têm de fazer a seleção.” 

Além de outras experiências compartilhadas durante o evento, Cunha também reforçou esse ponto. Fundadora da startup Plenapausa, femtech e healthtech idealizada para acolher mulheres ao longo da menopausa, foi escolhida para participar de um programa de aceleração da Matter, um centro de inovação e saúde localizado nos Estados Unidos. A oportunidade foi ofertada em 2022, somente um ano após a fundação da startup

A partir da sua própria experiência, Cunha também ressaltou esse ponto. A Plenapausa, femtech e healthtech fundada por ela para acolher mulheres durante o período de menopausa, foi selecionada para participar de um programa de aceleração da Matter, centro de inovação e incubadora de saúde nos Estados Unidos. A oportunidade surgiu em 2022, apenas um ano após a fundação da startup.

Foto destaque: Empresárias e investidoras partilham dicas para ajudar as fundadoras de startups na jornada de busca por oportunidades internacionais. (Reprodução/Editora Globo) 

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