A ascensão e queda repentina da varejista de moda americana Nasty Gal se tornou tema de um estudo de caso na HBS (Harvard Bussiness School), a marca começou como uma conta no eBay em 2006 criada por Sophia Amoruso no pequeno apartamento em São Francisco, em uma década a varejista de moda online alcançou em US$ 300 milhões, R$ 1,5 bilhões na cotação atual do dólar, garantindo a empresária, na lista de mulheres mais ricas da Forbes, que fizeram fortuna por conta própria.
Entretanto, em novembro de 2016 a Nasty Gal entrou com um pedido de falência, fazendo com que a HBS revisitasse o caso, que se tornou um ótimo caso para estudos de empresários aspirantes.
#Girlboss a autobiografia da empresária, se tornou um best-seller e foi adaptada como uma série para a plataforma de streaming Netflix, Sophia Amoruso criou a fundação GIRLBOSS voltada para inspirar mulheres a tomarem as rédeas de sua própria carreira, o termo cunhado pela empresária se tornou viral, criando um grupo de mulheres nas redes sociais que criam conteúdo voltados para inspirar empresárias e aspirantes.
Sophia Amoruso (Reprodução/Moving Girls)
Em 2022 as mulheres que desejam seguir carreira no empreendedorismo, continuam a enfrentar uma série de desafios, de acordo com um relatório recente da McKinsey indica que menos de 10% dos CEOs da Fortune 500, listas das maiores empresas norte-americanas dos Estados Unidos, são mulheres, e apenas 17% dos dólares de VC (Venture Capital) vão para empresas lideradas por mulheres.
Algumas pessoas apontam os termos “empreendedorismo feminino” e “Girlboss” como parte do problema, já que não existe um equivalente deste tipo de termo para homens, fazendo com que alguns se perguntem se eles realmente são necessários ou só uma forma de segregar ainda mais as empreendedoras do sexo feminino.
Segundo a Dra. Inés Blal, reitora e diretora executiva da EHL Hospitality Business School, acredita que as mulheres precisam ser lembradas de como trabalham duro por suas conquistas.
Foto destaque: Sophia Amoruso. Reprodução/Forbes