A procura por cursos na modalidade ensino a distância (EAD) cresceu 59% entre 2020 e 2021, na comparação com os anos anteriores, de acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira de Mantenedores de Ensino Superior (ABMES). A expectativa, inclusive, é de que os cursos on-line de nível superior ultrapassem, em número de matrículas, os presenciais já em 2022.
Rennan Rebouças viu no setor uma oportunidade de investimento e não pensou duas vezes.
“A procura por cursos on-line já vinha crescendo, mas intensificou na pandemia. Antes do período pandêmico, a média de crescimento já girava em torno de 20% ao ano”, explica o empresário.
“Isso se deve às facilidades que o ambiente digital oferece, como flexibilidade para estudar, economia de tempo e dinheiro e a possibilidade de buscar qualificação profissional a qualquer hora”, comenta Rennan.
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Além disso, o empresário ressalta que, conforme as pessoas se familiarizam com as ferramentas digitais, cresce, consequentemente, a disposição para estudar por meio de plataformas de ensino na internet.
“Uma coisa puxa a outra. O receio de que a aula on-line não funciona foi caindo por terra com o tempo e a pandemia impulsionou esse movimento”, pontua.
Além do mais, Rennan salienta que a modalidade a distância também trouxe efeitos positivos para os professores.
“Hoje, quem tem conhecimento a compartilhar pode criar um curso, hospedar e cobrar pela aula. Isso gerou uma oportunidade de emprego e renda valiosa para professores e especialistas em diversos campos do conhecimento humano”, afirma o empresário.
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