Atlético-MG não toma conhecimento da torcida do River Plate e está a um jogo do título

Time mineiro fez um jogo impecável no sistema defensivo e fica a um jogo de disputar o Mundial de clubes

Ana Gomez Por Ana Gomez
3 min de leitura
Foto destaque: jogadores do Atlético (Reprodução/Pedro Souza/Atlético)

O Atlético-MG provou mais uma vez que é um time temido para uma semifinal de Conmebol Libertadores. O time mineiro conseguiu empatar fora de casa, com tranquilidade, superioridade e frieza, na frente de mais de 80 mil torcedores do River Plate. Com isso, conseguiu chegar na final da Libertadores, uma vez que ganhou o primeiro jogo por 3 a 0 na Arena MRV.

Preparativos do Atlético-MG

Gabriel Milito conseguiu usar bem o segredo e a surpresa para o jogo. O treinador e o time deixaram várias dúvidas no ar e, por fim, repetiu a escalação do jogo que Arena MRV.

A postura no Estádio Monumental foi diferente, porém seguiram sendo inteligentes. O time teve noventa minutos de foco para fechar os espaços e conseguiu proteger a área das bolas cruzadas do River Plate, principal e única arma do time argentino.


Jogadores do atlético
Jogadores do Atlético comemorando a classificação (foto: Reprodução/Pedro Souza/Atlético)

Atuação do time

Quem gostou dessa tática adotada pelo Atlético foi Battaglia, que ganhou várias disputas e fez cortes essenciais quando o River Plate furou o bloqueio. Além de dominar a defesa. A linha de marcação variava de acordo com cada movimento do time comandado por Gallardo.

Quando teve um pouco de posse de bola, Deyverson quase marcou para o time mineiro. Foi aos 36 minutos que o Atlético teve um maior domínio da bola e foi aí que o River deu o primeiro sinal de cansaço.

O segundo tempo seguiu bastante parecido. Pouco drama, sem sustos, e com o Atlético sempre na frente. Milito tirou Lyanco, pendurado e com rendimento abaixo do normal, e colocou Saravia, que melhorou o lado do campo.

O River continuou pressionando, chegou a dar um trabalho a mais para Everson, mas já estavam começando a entender que tinha acabado, mesmo antes do apito final. Scarpa quase marcou no final do jogo, com a bola batendo no travessão.

Se Scarpa acertasse a bola, era mais um detalhe para provar a superioridade do Atlético-MG durante a partida. O time mineiro viveu uma noite que todo time busca na competição continental. Jogar em Buenos Aires, encarar um jogo difícil, uma torcida apaixonada e com uma festa do tamanho do jogo.

Por Ana Gomez
Escrevo para a editoria de esportes e reviso os textos
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