O julgamento de Lucas Paquetá, acusado pela Federação Inglesa de Futebol (FA) por suposta manipulação de apostas, teve um novo capítulo nesta terça-feira (8). A Justiça do Reino Unido decidiu adiar a conclusão do processo, que agora só deve ter um veredito a partir de maio e com isso o atleta deve finalizar sua temporada pelo clube. O meia do West Ham e da Seleção Brasileira nega todas as acusações e segue com sua defesa, que inclui o testemunho do ex-técnico David Moyes.
Entenda as acusações contra Paquetá
A FA acusa o brasileiro de ter intencionalmente provocado cartões amarelos em quatro partidas da Premier League:
– Leicester City (12/11/2022)
– Aston Villa (12/03/2023)
– Leeds United (21/05/2023)
– Bournemouth (12/08/2023)
Segundo a entidade, Paquetá teria agido “para influenciar o mercado de apostas, beneficiando a si mesmo ou terceiros”. As suspeitas surgiram após movimentos anormais em casas de apostas, com valores altos colocados especificamente em cartões amarelos para o jogador. O atleta, no entanto, mantém sua inocência e alega que as advertências foram consequência natural do jogo.
Desdobramentos e estratégia defensiva
A defesa de Paquetá tem trabalhado para desmontar as acusações. David Moyes, que comandou o jogador no West Ham, foi convocado para depor a favor do brasileiro. O experiente técnico escocês deve reforçar a tese de que o meia age dentro das características naturais de seu estilo competitivo.


Próximos passos:
- Processo judicial deve se estender até maio
- Defesa prepara novos argumentos técnicos
- Depoimento de David Moyes poderá ser determinante para o desdobramento do caso
- FA quer uma punição rígida e exemplar caso o jogador seja Condenado
- Decisão pode impactar a carreira do jogador
Paralelamente, o caso ganhou um novo capítulo no Brasil. Uma comissão parlamentar recomendou a abertura de processo criminal contra Bruno Tolentino, tio de Paquetá, por suposta participação no esquema. Durante audiência, Tolentino optou pelo direito ao silêncio.