A madrugada desta segunda-feira (26) vai ficar na memória de muitos brasileiros, principalmente nas crianças e adolescentes por todo Brasil, que testemunharam a magia da “fadinha” Rayssa Leal, de apenas 13 anos, ao ganhar a medalha de prata para o Brasil nas Olímpiadas de Tóquio.
Quem poderia imaginar que a menina que viralizou nas redes sociais andando de skate, com apenas 7 anos, de vestido azul e asas às costas se tornaria a medalhista olímpica mais jovem na história do Brasil? A jovem de Imperatriz-MA encantou o país que passou as primeiras horas dessa segunda-feira torcendo por ela.
Rayssa Leal nas Olímpiadas de Tóquio 2020 – Foto: André Durão.
Rayssa não pareceu sentir qualquer pressão durante todo o dia de disputa, o peso de ser a mais jovem da delegação brasileira se transformou em uma simples brincadeira. Na pista a cada intervalo, a pequena aproveitava para brincar, rolou no chão, dançou e esqueceu da competição, a tática de se manter leve funcionou bem com a tranquilidade de uma veterana e uma performance integra na final, a fadinha brasileira conquistou a medalha de prata.
As companheiras de pódio foram outras duas adolescentes japonesas. Mojimi Nishiya, também de 13 anos, que levou o ouro, e Funa Nakayama, de 16 anos, que ficou com o bronze.
“Eu tento ao máximo me divertir, porque tenho a certeza que isso deixa as coisas fluírem, elas acontecem naturalmente, e ficar dançando ali é muito engraçado. Eu tento ao máximo ficar leve e não pegar pressão” – Diz Rayssa.
Ela não quer pensar no que vai mudar, pelo menos por enquanto, só quer aproveitar a medalha pendurada no pescoço em meio a tantas comemorações e parabéns.
“Não consigo pensar em nada ainda, está tudo muito rápido e eu fico muito feliz por isso” – Falou a “fadinha” brasileira ao final da competição.
Foto de Destaque: Rayssa Leal exibe medalha de prata nas Olímpiadas – Foto: André Durão.