Os times de mais destaque na África vão disputar uma superliga a partir de 2023, O anuncio foi feito no ultimo domingo pelo presidente da Confederação Africana de Clubes, Patrice Motsepe. O torneio terá uma premiação de 100 milhões de dólares, o equivalente a cerda de 540 milhões de reais na cotação atual. A Superliga Africana foi aprovada por unanimidade no ano passado pelas 54 associações de membros da Confederação Africana de Clubes.
Inicialmente, a Superliga Africana seria disputada em paralelo com a Liga dos Campeões da África, principal torneio do continente. O numero exato de equipes participantes ainda não foi anunciado oficialmente, mas estima-se que serão 24 times divididos em três grupos de oito participantes. Uma das alterações da CAF para a Liga dos Campeões do continente será o fato da final voltar a ser em dois jogos, após as duas últimas edições serem em partida única.
Patrice Motsepe, Presidente da CAF – (Reprodução/Divulgação – World Economic Forum)
“Nós fomos procurados por muitos investidores e patrocinadores, que estão ansiosos por cooperar conosco na Superliga Africana. Tem um potencial enorme para levantar o futebol africano e torná-lo ainda mais poderoso” Disse Patrice Motsepe, presidente da Confederação Africana de Futebol.
Mais detalhes do torneio serão revelados no dia 10 de agosto, em um evento na Tanzânia. O inicio da Superliga está previsto para agosto de 2023
“Vamos discutir com os acionistas nas próximas semanas sobre os mecanismos do torneio. Uma parte importe do dinheiro da Superliga será investida de volta no futebol africano. Parte do processo envolve dar 1 milhão de dólares por ano a cada uma das 54 federações filiadas como contribuição para o desenvolvimento do futebol e da juventude”. Completou Motsepe.
Hoje, no futebol africano existem dois torneios continentais. A liga dos Campeões da África, que garante uma vaga no Mundial de Clubes e a Copa da Confederação Africana, que é uma competição similar à Liga Europa e à Sul- Americana.
Foto Destaque: Taça da Liga dos Campeões Áfricana. Reprodução/ CAF
