Personagem central na reunião do Conselho do Atlético-MG, reunião que aprovou a revogação do nome de Elias Kalil no futuro estádio, Alexandre Kalil prevê um processo judicial que o poderá afetar o clube em uma possível venda da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Galo.
O processo seria motivado por uma suposta irregularidade na eleição de 150 conselheiros do Atlético, em agosto passado. Claudio Freitas Utsh, um dos conselheiros do clube, denunciou que alguns dos eleitos não cumprem a exigência de possuir dois anos como associados do clube para poderem se candidatar.
“Vai ser muito difícil o Atlético andar com tudo sub judice. O Conselho é irregular, está completamente irregular, numa hora que precisamos de união está ai tudo embananado para fazer confraria de bons amigos. Isso nunca deu certo.”, disse Alexandre Kalil.
Alexandre Kalil (Foto:Reprodução/GazetadoPovo)
O processo de criação da SAF do Galo possui alguns defensores como: Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato salvador (os mecenas do clube), além do presidente Sérgio Coelho.
Kalil não enxerga a SAF como uma solução para o Atlético e questiona os motivos da venda do Diamond Mall, shopping que o clube mineiro detinha porcentagem significativa, efetuada em agosto, pelo valor de R$340 milhões. Quantia essa que será utilizada para pagar parte da dívida bilionária do clube.
“Outra coisa, qual SAF que deu certo no Brasil? Se a SAF tira a dívida do Atlético e separa para pagar em 30 anos, para que vender o shopping para pagar dívida se ela vai ser renegociada em 30 anos? Tem que explicar muita coisa.”, indagou Kalil.
Vale lembra que, há alguns meses, Kalil tinha voltado para a sede do Atlético-MG, onde esteve em uma reunião com representantes da diretoria e foi informado sobre o processo de venda dos 49,9% do Diamond Mall, que seria utilizado para abater dívidas onerosas, e saiu do encontro com o voto “sim”.
Foto Destaque: Escudo do Atlético-MG. Reprodução/Twitter
