Após derrota do Palmeiras, Abel diz que árbitro foi mais um adversário

Pedro Galvão Por Pedro Galvão
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Com um time totalmente reserva e com muitas Crias da Academia, o Palmeiras estreou na Libertadores na noite da última quarta-feira (5) e acabou sendo derrota por 3 a 1 pelo Bolivar.

Após o jogo, em entrevista coletiva, Abel Ferreira falou sobre os três “adversários” do Palmeiras no jogo: a própria equipe boliviana, a altitude e a arbitragem. O treinador questionou o primeiro cartão amarelo de Jailson e a entrada em Mayke não ter gerado expulsão. Depois da entrada sofrida, Mayke saiu de campo de maca e não teve mais condições de jogo, e o arbitro sequer, marcou a falta.

“É verdade que tivemos dificuldade, mas não foi só a altitude. Entramos muito bem no jogo, tínhamos uma estratégia muito bem traçada. Fizemos o primeiro gol, poderíamos ter feito o segundo antes de termos sofrido. Tivemos muitas oportunidades na primeira parte, depois cometemos erros que temos que corrigir. É muito difícil conseguirmos correr atrás de um adversário que está habituado a jogar aqui. Estávamos à espera de dois adversários: o Bolívar e a altitude. O terceiro não estávamos à espera.” – Disse Abel Ferreira.

“O árbitro foi tão rigoroso nos primeiros minutos, todas as faltas que meus jogadores faziam ele marcava. E foi isso que disse ao árbitro assistente. Foi tão rigoroso nos primeiros minutos que estava à espera que ia marcar mais, mas não teve o mesmo critério. Se estou na frente do Jailson, que não deu para ver se bateu na mão e mesmo assim deu vermelho, deveria ter feito isso no lance do Mayke. Peço que ele vá ver como está o pé do Mayke. Há vários fatores que justificam, um jogo de muitos acontecimentos aleatórios e houve demérito nosso. O adversário teve seu mérito, não teve nada a ver com o terceiro elemento, uma arbitragem tão ruim.” – completou.


Abel Ferreira durante entrevista coletiva (Foto: Reprodução/Youtube)


O treinador português também reclamou sobre a altitude e o jogo de estreia da competição ser entra as finais do campeonato estadual.

“Eu estava hoje no hotel e um hóspede estava a dizer como era possível vir jogar aqui com essa altitude. Não acham que é um sofrimento a mais? Não sou eu que organizo, infelizmente a Conmebol só lançou o calendário uma semana antes e tivemos que organizar essa viagem aos três pontapés. Eu preciso ficar calado, não posso dizer tudo aquilo que penso sobre a organização dos eventos. Há coisas que preciso aceitar como todos os outros fazem, sempre foi assim e vamos continuar assim.” – comentou Abel.

O Palmeiras retornou para o Brasil na madrugada desta quinta-feira (6). O elenco dormiu no próprio CT, onde realizará um treino ainda nessa manhã. Os jogadores que não foram relacionados, e ficaram no Brasil, seguem o cronograma normal, visando o jogo de volta da final do Campeonato Paulista contra o Água Santa.

Foto destaque: Abel Ferreira durante jogo contra o Bolivar. Reprodução/Cesar Greco

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