Marta voltou a ser convocada pela seleção brasileira no início deste ano, enquanto estava na disputa pelo campeonato SheBelieves Cup. Na competição, a meia-atacante mudou a partida contra o Japão e mostrou, novamente, o porquê de ser eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo. Ela tinha acabado de se recuperar de uma lesão, após passar por uma cirurgia no joelho e perder até a Copa América – competição na qual o Brasil se consagrou campeão.
Dois meses depois da SheBelieves, a atleta está mais uma vez na convocação da técnica sueca Pia Sundhage para a disputa da Final contra a Inglaterra e do amistoso contra a Alemanha – ambas as partidas no final de abril. Estando nas vésperas do Mundial, a jogadora experiente enche os olhos da equipe de orgulho.
“Depois de sofrer uma lesão, ela está mais forte ainda, comparado às Olimpíadas. Isso me deixa muito feliz. Ela é única. Provavelmente não está tão rápido como antigamente, não domina o jogo como fez nas Olimpíadas de 2008, mas ela é muito importante. Só a presença dela. Ela lidera pelo exemplo” declarou a treinadora.
Pia, a auxiliar Lille e Marta diante da Austrália. Reprodução: Thais Magalhães/CBF.
Com a saída das jogadoras Formiga e Cristiane, Marta é a última presente na seleção entre os principais pilares do futebol feminino no Brasil. Dessa forma, toda a experiência da equipe está nas mãos da melhor do mundo.
“Todos sabem que energia é contagiosa. Principalmente se você estiver um pouco nervosa. Acho que ela é um ótimo exemplo. E esperamos que ela esteja bem fisicamente e ela vai ajudar a seleção feminina”.
Além do posto de liderança, a jogadora também tem sido essencial para o esquema tático de jogo veloz da treinadora. A campeã será responsável por aumentar o nível, a confiança e a energia da equipe feminina.
Foto destaque: Marta em partida contra Canadá no SheBelieves Cup. Reprodução: Getty Images.