A CBF divulgou neste sábado (16), os áudios da comunicão entre o árbitro Leandro Vuaden e a equipe do VAR durante o clássico contra o Sâo Paulo, da última quinta-feira, válido pela Copa do Brasil.
Durante a análise publicada no site da entidade, a CBF admitiu o erro da equipe de árbitragem de vídeo ao não ter traçado a linha de impedimento em lance de pênalti em Calleri, do São Paulo. O lance foi muito importante na partida, pois graças ao pênalti marcado pelo VAR, a disputa ficou empatada no agregado, fazendo com que o Palmeiras perdesse sua vantagem e consequentemente a vaga nas quartas de final da Copa do Brasil.
Mesmo após muita reclamação dos torcedores e de dirigentes, a CBF ainda não havia se posicionado sobre a situação. Embora o Palmeiras não tenha se manifestado publicamente, o clima interno no clube é de revolta, pois houve um erro grave que custou a vaga na próxima fase da competição. No mesmo lance, o Palmeiras também reclama de uma possível falta em Gustavo Gómez, na disputa entre os dois jogadores na área.
Nos áudios divulgados, a possível falta de Calleri em Gustavo Gómez não foi citada, fazendo com que a diretoria palmeirense se indignasse mais. A primeira marcação de Vuaden no lance foi a de toque de mão de Calleri, no fim do lance. Porém, o VAR recomendou a revisão da jogada pela possível penalidade.
Luciano cobra pênalti assinalado pelo VAR. Foto: Paulo Pinto/saopaulofc.net
A CBF também divulgou uma discussão de outro lance que também gerou reclamação por parte do Palmeiras, em uma disputa de Dudu e Diego Costa na área do São Paulo, ainda no primeiro tempo.
No ofício enviado pelo Palmeiras, o clube cobra que os responsáveis pelo VAR na partida sejam punidos. O árbitro Leandro Pedro Vuaden comandou a partida entre Ceará e Corinthians, na noite deste sábado. Apenas Emerson de Almeida Ferreira e Marcus Vinicius Gomes, da equipe de VAR, foram retirados da partida entre Athletico e Internacional por estarem “sob avaliação de desempenho técnico”.
Foto Destaque: Leandro Vuaden marca pênalti para o São Paulo. Marcos Ribolli.