Brasil vence o Japão em um amistoso graças a um pênalti de Neymar

Julia Oliveira Por Julia Oliveira
6 min de leitura

Em mais um amistoso nas eliminatórias para o Mundial do Catar, a Seleção venceu o Japão por 1 a 0 na manhã desta segunda-feira, em Tóquio. O Brasil mostrou pouca coesão e teve dificuldade em estabelecer oportunidades claras de gol em seu jogo de estreia com Raphinha, Lucas Paquetá, Neymar e Vini Jr como titulares. Aos 31:31 do segundo tempo, o camisa 10 marcou o pênalti da vitória contra Richarlison, que entrou durante o jogo.

Fazendo história com Neymar

Com seu gol contra o Japão, Neymar já marcou 415 gols em 674 jogos disputados. Desta forma, o camisa 10 da Seleção eclipsou o total da carreira de Ronaldo Fenômeno de 414 gols em 616 jogos.

Neymar também se aproximou de um dos marcos históricos de Pelé, tornando-se o jogador com mais gols na história da seleção brasileira – no placar que só diz respeito aos jogos entre times. Em 119 jogos, o atacante marcou 74 gols. Em 91 jogos, o Rei do Futebol tem 77 gols.


<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”en” dir=”ltr”>brazil 1 vs japan – Penalty conceded by Wataru Endo (Japan) after a foul in the penalty area. <br><br>Goal! Japan 0, Brazil 1. Neymar 77 minutes (Brazil) <a href=”https://t.co/neAKf5HxY7″>pic.twitter.com/neAKf5HxY7</a></p>&mdash; Sports News (@eDailySports) <a href=”https://twitter.com/eDailySports/status/1533786823386103808?ref_src=twsrc%5Etfw”>June 6, 2022</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>


Lucas Paquetá

Lucas Paquetá, um dos maiores companheiros de Neymar nos últimos jogos do torneio, não poderia estar mais presente no jogo. Sua presença na região se torna ainda mais vital após o ataque com Vini e Raphinha, embora isso não tenha acontecido com muita frequência. Na realidade, aconteceu com menos frequência do que contra a Coreia do Sul, quando Richarlison serviu de referência.

Primeiro tempo: Brasil domina, mas não oferece ameaça.

A seleção brasileira controlou a bola durante a maior parte do primeiro tempo. A questão é que esta posse não era muito perigosa. Segundo o SofaScore, o elenco de Tite completou 14 vezes, três delas no gol. Enquanto isso, os japoneses cometeram mais de 10 faltas, irritando claramente os brasileiros e arruinando o jogo. Neymar e Vini Jr eram parados na tacada sempre que conseguiam se livrar da marcação com dribles.


Neymar reclama de falta do Japão durante o jogo: no primeiro tempo foram 13 (Foto: Charly Triballeau/AFP)


Plano de faltas com perninhas rápidas…

O Japão dominou o segundo tempo com cobranças de falta. Raphinha já estava no chão no primeiro minuto. Vini Jr trabalhou duro e apareceu em todas as áreas do ataque, mas não conseguiu superar a marcação do adversário. Tite, portanto, optou por abandonar o plano das “pernas rápidas”. Vini Jr. e Raphinha foram substituídos por Gabriel Jesus e Martinelli, que ainda nem havia entrado no banco no primeiro amistoso.

…, mas, o plano do Japão também não dá certo

Japão rebatida após rebatida após rebatida… Até que Richarlison, que acabara de entrar, foi penalizado por Endo. A bola ainda estava em jogo para Arana, que aproveitou o rebote para colocar contra o travessão. O juiz então indicou a marca de cal. Neymar fez sua parte regular na colisão e abriu o placar para o Brasil.


Lucas Paquetá e Neymar celebram gol do Brasil contra o Japão com dancinha (Foto:Kenta Harada/Getty Images)


Tite coloca Militão à prova no lado direito. Porque?

Tite optou por não convocar uma substituição apesar da lesão de Danilo da Juventus antes mesmo do amistoso. O plano era que Fabinho ou Milito fossem julgados no setor. Ele praticou isso nos dias de treino e aproveitou o jogo para fazer o mesmo. Para contextualizar, o capitão substituiu Thiago Silva por Daniel Alves aos 24 minutos do segundo tempo. O zagueiro do Chelsea fez dupla com Marquinhos mais uma vez, quando Milito escorregou para a direita.

Vini Jr tem a mesma torcida que Neymar

Neymar era o foco das atenções dos torcedores japoneses, assim como havia sido na Coreia do Sul. Quando se tratava de aplausos da platéia, ele tinha alguém com quem competir dessa vez. O nome de Vini Jr foi recebido com o mesmo entusiasmo do craque do PSG. A principal diferença é que a tela grande sempre quis focar em Neymar e não no jogador do Real Madrid.


Vini Jr foi eleito como titular da seleção brasileira depois de ser preservado contra a Coreia do Sul (Foto: Masashi Hara/Getty Images)


O gol

Neymar marcou o pênalti da vitória do Brasil aos 31 minutos do segundo tempo.

JAPÃO: Gonda; Nagatomo (Yamane, aos 35/2ºT), Itakura, Yoshida e Nakayama; Wataru Endo, Haraguchi (Kamada, no intervalo) e Tanaka; Junya Ito (Doan, aos 26/2ºT), Furuhashi (Maeda, aos 21/2ºT) e Minamino (Mitoma, aos 26/2ºT). Técnico: Hajime Moriyasu.

BRASIL: Alisson; Daniel Alves (Thiago Silva, aos 24/2ºT), Marquinhos, Éder Militão e Guilherme Arana; Fred (Richarlison, aos 24/2ºT), Casemiro (Fabinho, aos 39/2ºT) e Lucas Paquetá (Bruno Guimarães, aos 39/2ºT); Raphinha (Gabriel Jesus, aos 17/2ºT), Vini Jr (Gabriel Martinelli, aos 17/2ºT) e Neymar. Técnico: Tite.

 

Foto Destaque: Neymar foi o jogador mais perigoso do Brasil contra o Japão, marcando o gol da vitória (Foto: Kenta Harada/Getty Images)

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