Durante esta semana, algumas seleções europeias anunciaram que seus capitães estarão usando braçadeiras com as cores do arco-iris durante a Copa do Mundo do Catar. A ideia é que o ato ajude na inclusão e posicione todos contra qualquer tipo de discriminação que possa acontecer no Mundial.
As regras da FIFA proíbem que as seleções usem qualquer tipo de braçadeira diferente do padrão estabelecido pela entidade. Além disso, no Catar, a homossexualidade é algo ilegal e pode levar uma pessoa para a cadeia. Desde a escolha do Catar como sede do mundial, muitas pessoas influentes no mundo do futebol tem feito questionamentos sobre o assunto da homossexualidade.
A seleção Inglesa usa com frequência uma braçadeira de capitão contra a discriminação. Foto: Reprodução/Twitter
O movimento pelas braçadeiras é encabeçado por três seleções campeãs mundiais: Inglaterra, França e Alemanha. Seus capitães são estrelas mundiais e aprovam o uso das braçadeiras. Harry Kane, capitão da Inglaterra, fez um pronunciamento sobre o assunto.
“Usar a braçadeira juntos em nome das nossas seleções enviará uma mensagem clara quando o mundo estiver a assistir. Como capitães, nos enfrentaremos dentro de campo, mas estaremos juntos contra todas as formas de discriminação”, afirmou o centroavante inglês.
Manuel Neuer, goleiro e capitão da seleção alemã, também falou sobre a iniciativa.
“O amor pelo futebol une a todos, não importa de onde viemos, nossa aparência ou a quem amamos, o futebol deve estar ali para todos que se sentem discriminados ou rejeitados.” disse o goleiro alemão.
A campanha teve início após o emir do Catar, o xeque Tamin bin Hamad al-Thami, afirmar na Assembleia Geral das Nações Unidas, que teríamos uma Copa do Mundo sem discriminação. Além de França, Alemanha e Inglaterra, seleções como a Holanda, País de Gales, Bélgica, Dinamarca e Suíça também estão de acordo com o uso da braçadeira durante a Copa do Mundo.
Foto: Braçadeira de capitão que poderá ser usada na Copa do Mundo. Reprodução/Twitter