CBF admite ao Palmeiras erro em protocolo do VAR; clube pede que linha seja traçada

Luísa Cury Por Luísa Cury
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Nesta segunda-feira (18), o Palmeiras enviou um novo ofício à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) onde solicita que a entidade trace a linha de impedimento na origem da jogada que gerou o gol do São Paulo no clássico da última quinta-feira (14) em partida válida pela rodada de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, edição 2022.

O pedido veio a partir da resposta da confederação, que após o recebimento e análise do primeiro ofício do clube alviverde admitiu ter havido um erro no protocolo do VAR (Video Assistance Referee – árbitro de vídeo), ao não traçar a linha de impedimento para verificar se a posição do centroavante são-paulino, Jonathan Calleri, era regular ou não (irregular) no início do lance que originou no pênalti tricolor, que decretou o 2 x 1 no tempo normal e a necessidade de penalidades máximas para conhecer o vencedor do confronto.

O Verdão havia encaminhado um primeiro ofício logo após a realização do clássico e agora enviou este novo documento visando a transferência completa do lance e o desenvolvimento para a melhoria do futebol brasileiro. O clube se mostrou indignado com a conversa entre o árbitro de campo, Leandro Pedro Vuaden, e a equipe do vídeo; questionando no primeiro ofício à CBF a posição do argentino camisa 9, a disputa entre o mesmo e o zagueiro Gustavo Gómez dentro da área palmeirense, e um pênalti em Dudu ainda no primeiro tempo, que o Var não entendeu como necessária e, por isso, não recomendou a análise da imagem no monitor à beira do gramado.


O lance polêmico: CBF indica que VAR deveria ter checado possível impedimento de Calleri em Palmeiras x São Paulo. (Foto: Reprodução/GE)


A CBF respondeu que no lance a favor do Verdão, o camisa 7 dobrou os joelhos e por isto não foi pênalti. Sobre a marcação a favor do São Paulo, a entidade sustenta que a infração aconteceu, e o contato com Calleri em Gómez não foi suficiente para ser marcada falta no capitão palmeirense.

Na primeira explicação ao Palmeiras, a CBF diz que os árbitros que erraram no protocolo do VAR do Choque-Rei foram mandados ao Programa de Assistência ao Desempenho da Arbitragem (Pada). São eles, os árbitros de vídeo: Emerson de Almeida Ferreira e Marcus Vinícius Gomes, que trabalharam no jogo entre Palmeiras x São Paulo no Allianz Parque, pela Copa do Brasil e que, inclusive foram retirados pela CBF da escala da 17ª rodada do Campeonato Brasileiro (Brasileirão).   

Apesar das justificativas da CBF, o clima no Palmeiras segue de revolta por um erro que eles entendem como grave num jogo decisivo. Já no domingo (17), Rogério Ceni, técnico do São Paulo, também falou que a CBF deveria mostrar se seu jogador estava impedido. Ao apresentar o vídeo com a conversa do VAR sobre o lance, a entidade já havia indicado o erro por não ter sido traçada a linha.

 

Foto Destaque: Palmeiras x São Paulo, o clássico paulista chamdo de “Choque-Rei”. (Foto: Reprodução/ABC Repórter) 

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