Cincinnati Bengals e Los Angeles Rams fazem improvável decisão no Super Bowl LVI

Marlley Lourenço Por Marlley Lourenço
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Chegou o dia da final da NFL, o Super Bowl. Às 20h30, Cincinnati Bengals e Los Angeles Rams dão o kickoff (chute inicial) para descobrir o campeão do Super Bowl LVI. A partida será no Sofi Stadium, estádio dos Rams. Caso seja campeã, a equipe se tornará a 2º a conquistar o campeonato dentro de casa. A primeira a conseguir isso foi o Tampa Bay Buccaneers, que derrotou o Kansas City Chiefs no Super Bowl LV, no Raymond James Stadium. Os Bengals vão em busca de seu primeiro campeonato.

Em uma decisão improvável, as expectativas para o jogo entre dois dos melhores ataques da liga na temporada são altas. O time de Cincinnati é a maior surpresa da decisão. Após ter a pior campanha da liga há duas temporadas, com 2 vitórias e 14 derrotas, os Bengals alcançaram algo incomum na liga ao chegar ao Super Bowl em tão pouco tempo. O péssimo desempenho rendeu à equipe a primeira escolha do draft de 2020 e o escolhido foi Joe Burrow, o promissor quarterback que liderou o time até a final deste ano.


Burrow atuando pelos Bengals. (Foto: Reprodução/Patrick Smith/Getty Images)


Após fazer história no futebol americano universitário na universidade de Lousiana State (LSU), com uma das melhores temporadas da história da modalidade, Burrow chegou à Cincinnati e teve que lidar com uma grade lesão no joelho em sua temporada de calouro. Porém, agora como segundanista, ele se recuperou da lesão e recebeu o reforço do seu ex-colega de colegial, o wide receiver Ja’Marr Chase.

Em uma forte divisão, os Bengals não tomaram conhecimento dos rivais Baltimore Ravens, Pittsburgh Steelers e Cleveland Browns, e garantiram o título da divisional. Após isso, a equipe deixou o time de melhor campanha da conferência, Tennessee Titans, e a equipe que esteve nos dois últimos Super Bowls, o Kansas City Chiefs, pelo caminho nos playoffs.

O adversário da noite teve um caminho totalmente diferente. Desde a chegada do headcoach Sean McVay, em 2017, os Rams se tornaram uma das principais equipes da NFL. Entretanto, a principal deficiência do time de LA estava no cérebro das jogadas, com o limitado QB Jared Goff. Junto do general manager Les Snead, McVay traçou a estratégia de trazer jogadores já consagrados, renunciando às escolhas de draft.

Desde então, trocas envolvendo grandes estrelas é algo comum em LA. Em 2019, o cornerback Jalen Ramsey foi trazido para a equipe. Neste ano, a aposta foi no QB Matt Stafford, buscando corrigir a deficiência do time e mudar seu patamar dentro da liga. E o resultado foi imediato. Já na sua primeira temporada, Stafford foi vice-líder em passes para touchdown na temporada (41) e, com alguma oscilação, liderou a equipe nos principais momentos da liga, como na vitória sobre o Tampa Bay Buccaneers, do ex-QB Tom Brady, por 30 a 27, pelos playoffs.


Stafford após o título da conferência e vaga no Super Bowl garantida. (Foto: Reprodução/Wally Skalij/Los Angeles Times via Getty Images)


Além de Stafford, ainda chegaram nesse ano o linebacker Von Miller e o WR Odell Beckham Jr., ambos com contrato até o fim da temporada. Junto de nomes como do defensive tackle Aaron Donald e do WR Cooper Kupp (eleito jogador ofensivo do ano), os três foram muito importantes nos playoffs, ajudando a equipe a chegar no Super Bowl. Agora, a estratégia de trazer várias estrelas, conhecida como all-in, será colocada à prova nesta noite.

Foto destaque: Troféu Vince Lombardi e capacetes das equipes. Reprodução/Instagram

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