Colin Kaepernick era um quarterback que foi draftado em 2011 pelo San Francisco 49ers. Em 2012, logo em sua primeira temporada como titular conseguiu o feito de levar seu time até o Super Bowl, mas acabou sendo derrotado pelo o Baltimore Ravens pelo Placar de 34 x 31. Mesmo após a derrota Colin se manteve como titular e apesar de não estar no mesmo nivel de seu primeiro ano conseguiu levar seu time até a final de conferência, onde foram derrotados pelo Seattle Seahawks, que mais tarde se consagraram como campeões do Super Bowl 49.
Derrota para os seahawks na final de conferência (Foto:Reprodução/Getty Images)
O problema na carreira de Kaepernick começou em 2016, quando após múltiplos casos de violência policial contra negros, o jogador se juntou aos protestos que aconteciam nos Estados Unidos e começou a se ajoelhar durante o hino nacional no começo das partidas, exemplo que foi seguido por diversos jogadores da liga, mas fora de campo o protesto dividia opiniões, uma parte defendia a postura do jogador, enquanto alguns acreditavam que o jogador estaria desrespeitando o seu país ao fazer isso.
Em 2017, o jogador resolveu exercer a opção de não jogar o seu último ano de contrato e se tornar um agente livre, já que os 49ers estavam passando por uma reconstrução no elenco, e mesmo que o jogador não exercesse sua opção de deixar o clube, O GM Jonh Lync, confirmou que o time já pensava em dispensá-lo no mesmo ano, pois acreditava que o esquema de kyle Shanaham, novo treinador da equipe, não se encaixaria com as características de Colin.
Kaepernick em seu treino aberto em 2019 (Foto: Reprodução/Elijah Nouvelage/Reuters)
Com isso o jogador foi em busca de outro time. Mesmo com alguns rumores e com times precisando de um quarterback na época, nenhum time chegou a assinar com ele. Com a estranha falta de oportunidade Colin processou a liga ainda em 2017, alegando um complô para que nenhum time assinasse com o jogador. O processo seguiu até fevereiro 2019 quando a liga e os representantes do jogador chegaram a um acordo para encerrar o processo, porem os termos do acordo nunca foram divulgados ao público.
Colin In Black & White (Foto: Reprodução/Netflix)
Mesmo sem time Kaepernick, dizia que treinava todos os dias e ainda queria volta à liga e em 2019 foi oferecido ao jogador um treino onde olheiros estariam presente pra avalia-lo e ver se teriam interesse em contar com o jogador, porém a liga impôs alguns termos no mínimo curiosos para a realização do workout. Entre eles estava que o treino não poderia ser gravado e que caso nenhum time resolvesse assinar com ele, a liga não poderia ser processada novamente. Colin ainda segue sem time e com esperança de voltar a NFL e enquanto essa oportunidade não aparece o jogador participou da produção de sua série, que se chama “Colin in Black & White” e estreará dia 29 de outubro na Netflix.
Foto destaque: Reprodução/Michael Zagaris/San Francisco