A relação entre o Brasil e a Copa do Mundo de futebol masculino difere, afinal, empresas, escolas e uma série de instituições pensam em soluções para que todos possam acompanhar os jogos da seleção, o número de venda de televisores aumenta, as ruas e comércios são enfeitados e até mesmo quem não tem o costume de assistir jogos se torna torcedor.
No entanto, como é tradicional, a competição sempre apresenta uma série de surpresas e também deixa as suas mazelas e traumas. Se a seleção brasileira está a procura de um novo comandante após a saída do técnico Tite, o time belga chegou a anunciar a vaga no LinkedIn.
A sempre empolgante e bem ranqueada seleção belga, que conta com nomes importantes como goleiro Thibaut Courtois (Real Madrid), o meia Kevin de Bruyne (Manchester City) e o centroavante Romelu Lukaku (Inter de Milão) figurava entre as favoritas antes do início da competição.
Utilizando como parâmetro o site pixbet, antes do início da disputa do mundial, as equipes apontadas com o maior favoritismo eram as seguintes:
- Brasil;
- França;
- Argentina;
- Bélgica;
- Espanha;
- Alemanha;
- Inglaterra.
Ou seja, ainda que a campeã Argentina e a vice França estivessem entre os três primeiros no ranking de favoritos antes da competição começar, além de Brasil e Inglaterra terem chegado às fases mais avançadas na competição, o favoritismo de Bélgica, Espanha e Alemanha não se confirmou.
No entanto, a competição também contou com algumas surpresas positivas, com destaques para as seguintes situações:
Dominik Livakovic, a parede da Croácia
Se o goleiro argentino Emiliano Martínez foi eleito o melhor da posição na competição, afinal, sagrou-se campeão, o defensor da meta do time croata não fica atrás, uma lembrança infeliz para os torcedores brasileiros.
Com 27 anos, o jogador do Dínamo Zagreb atuou por toda a sua carreira na Croácia, que não possui um campeonato reconhecido mundialmente. No entanto, Livakovic fez 24 defesas, sendo 14 de finalizações dentro da área e 10 de fora da área, além de se destacar como um exímio pegador de pênaltis.
França na final da competição
Não há dúvidas que a seleção da França sempre esteve em destaque no futebol mundial, afinal, trata-se de um time que já contou com craques como Zinedine Zidane, Michel Platini, Just Fontaine, dentre tantos outros, e atualmente tem um ataque centrado no jovem Mbappé.
No entanto, o time comandado pelo técnico Didier Deschamps chegou a final e poderia ter vencido a competição sem 8 atletas devido a lesões: Mike Maignan, N’Golo Kanté, Paul Pogba, Boubacar Kamara, Presnel Kimpembe, Christopher Nkunku, Karim Benzema e Lucas Hernández.
Walid Regragui no comando de Marrocos
Se o time de Marrocos é uma das maiores surpresas da história da Copa do Mundo, muito se deve ao trabalho do técnico Walid Regragui, que, em apenas três meses de trabalho, superou uma série de questões extra campo que envolviam a seleção marroquina e entregou um inédito e, até então, impensável, quarto lugar.
Regragui conseguiu extrair o melhor de jogadores de destaque do seu time, como Bono, Ziyech, Hakimi, Ounahi e Boufal e deve ser lembrado por anos como uma das maiores surpresas da história da competição.
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