O jornal Le Parisien foi muito preciso sobre o momento que vive o PSG: uma bomba-relógio que explodiria a qualquer hora. O noticiário já apontava sobre a tentativa de Mbappé de sair do clube, além da relação do francês com Neymar e de possíveis despedidas do comando do Paris.
Segundo a publicação, o projeto que motivou Mbappé continuar no Paris Saint-Germain seria a compra de um camisa 9 para atuar o seu lado: Robert Lewandowski. Com essa contratação, Neymar seria negociado para Mbappé atuar nesse setor de campo. O jornal afirma que a ordem para negociar Neymar foi do Catar, que é dono do clube. Antes da janela de transferências fechar, o Le Parisien noticiou que Neymar foi oferecido ao Manchester City, mas o time inglês recusou a transferência.
A péssima relação entre Mbappé e Neymar ficou clara quando o francês bateu pênalti no lugar do brasileiro (Reprodução/AFP)
Com a renovação na diretoria do Paris, o diretor esportivo Luis Campos chegou e não era contra a saída de Neymar por entender que ele atua na mesma posição de Mbappé. Para o jornal, Neymar entende que o francês pediu a sua saída do clube, mas ele não quer deixar o time. Em campo, os dois não criam conflitos, mas no dia a dia, vivem afastados e afetam o ambiente do clube no vestiário.
Outra insatisfação de Mbappé está no esquema com três zagueiros adotado por Christophe Galtier. A contratação de Lewandowski foi prometida para Mbappé e Luis Campos pelos donos do clube, mas o atacante foi parar no Barcelona. Não existe um confronto entre Mbappé e o técnico Galtier, que é de confiança de Luis Campos.
Para a última janela de transferências, o Paris Saint-Germain tinha Bernardo Silva, Skriniar e Fofana na lista, mas contratou Soler, do Valencia, e Fabián Ruiz, do Napoli.
O Le Parisien e L’Equipe mostram que o ambiente do Paris Saint-Germain está muito complicado. Nasser Al-Khelaïfï, presidente do PSG, foi obrigado a aceitar a chegada do diretor Luis Campos. A janela de transferências, a relação com o dirigente português e uma possível saída de Mbappé seria capaz de motivar despedidas do clube da diretoria aos jogadores em campo.
Foto destaque: Neymar comemorando um gol com Mbappé. Reprodução/Reuters