Fifa cria uma medida para ajudar jogadores estrangeiros a deixarem a Rússia ou a Ucrânia

Duda Prado Por Duda Prado
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A invasão da Ucrânia pelas forças militares russas já vai completar uma semana e a Fifa anunciou uma medida que vai beneficiar jogadores e treinadores estrangeiros que moram nesses países e desejam se deslocar por conta da guerra sem prejuízo à carreira. A solução proposta pela Federação Internacional de Futebol foi suspender todos os contratos até o fim da temporada, permitindo transferências de curto período para outros clubes.

Entre os prováveis beneficiados com essa decisão está um grande grupo brasileiro, capaz de formar quase quatro times. No total, 43 jogadores do Brasil atuam na primeira divisão da Ucrânia e da Rússia.

O Brasil é disparado o país com mais representantes entre os estrangeiros que disputam a primeira divisão na Ucrânia. Segundo o site Transfermark, 95 jogadores de fora da Ucrânia disputam o campeonato local, sendo 30 brasileiros.

Os brasileiros que atua em solo ucraniano buscaram deixar o país nos dias seguintes à invasão. Alguns já buscam novos ares, não só por questão de segurança, mas também porque o futebol do país está paralisado em meio a guerra.


Jogadores do Shakhtar Donetsk e do Dínamo de Kiev e seus familiares, em vídeo de apelo por ajuda durante guerra na Ucrânia. (Foto: Reprodução/ Instagram)


Pedrinho, um dos 13 brasileiros do Shakhtar Donetsk, foi procurado pelo Corinthians, como revelou o empresário do jogador, Will Dantas, em entrevista para o Globo Esporte. Além disso, o Palmeiras está de olho em outro jogador do Shakhtar. Trata-se de Fernando, jogador revelado pelo clube, mas que saiu muito cedo para atuar na ucrânia.

Apesar do Campeonato Russo estar em andamento, o lateral Júnior Alonso teve seu contrato suspenso pelo Krasnodar e está no Brasil buscando outro Time para jogar. O clube russo se antecipou à medida da Fifa e suspendeu o contrato de todos os jogadores estrangeiros na última quinta-feira (3).

Foto destaque: Fernando, do Shakhtar Donetsk. Foto: Reprodução/ DeFodi Images / Colaborador Getty Images

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