Nos últimos 10 anos vimos grandes transferências no mercado da bola internacional, como as transferências de Neymar do Barcelona para o Paris Saint-Germain (US$ 273,5 milhões), ou de Philippe Coutinho do Liverpool para o Barcelona (US$ 197 milhões), ou então mais recentemente Cristiano Ronaldo da Juventus indo para o Manchester United por “apenas” US$ 17.7 milhões, e vale lembrar que o Juventus gastou US$ 118 milhões em 2018 para tirar o português do Real Madrid, saindo assim com um prejuízo de US$ 100 milhões.
A maior transferência de um jogador internacional foi de Neymar do Barcelona para o PSG em 2017, um gasto de US$ 273,5 milhões
(Foto: Reprodução / Forbes)
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O gasto com taxas de transferências internacionais de jogadores de futebol na última década saltaram de US$ 2,66 bilhões em 2012 para um pico de US$ 7,35 bilhões em 2019, e os agentes de atletas receberam US$ 3,5 bilhões em comissões, mostrou um estudo da Fifa.
Esse estudo da entidade que governa o futebol mundial mostra que a média das taxas de transferências de jogadores migrando internacionalmente vem aumentando gradativamente desde 2012, e que a pandemia do Covid-19 pressionou as finanças e provocou uma queda em 2020, quando US$ 5,63 bilhões foram gastos.
No total, US$ 48,5 bilhões foram despendidos em transferências internacionais na última década, e os 30 clubes que mais gastaram são todos da Europa.
O estudo também mostra que os jogadores brasileiros foram os que mais se transferiram de país, encabeçando a lista com mais de 15 mil transferências entre times de vários países.
“Das 11.890 transferências realizadas em 2011 a um pico de 18.079 em 2019, um total de 133.225 transferências internacionais e empréstimos de jogadores profissionais ocorreu”, disse a Fifa.
“As transferências envolveram 66.789 jogadores e 8.264 clubes das associações-membros da Fifa, sublinhando assim o papel do futebol na economia global.”
Os times ingleses foram os que mais gastaram na última década com seus US$ 12,4 bilhões, seguidos pelos da Espanha (US$ 6,7 bilhões), Itália (US$ 5,6 bilhões), Alemanha (US$ 4,4 bilhões) e França (US$ 4 bilhões).
Foto Destaque: Divulgação / Manchester United