A estreia na Copa Libertadores do Flamengo não foi a esperada, o Rubro-Negro perdeu de virada para o estreante da competição Aucas por 2 a 1, nesta quarta, no Estádio Chillogallo, em Quito, pela 1ª rodada do Grupo A.
O resultado encerrou uma sequência de 14 jogos de invencibilidade fora de casa pela Libertadores.
Vitor Pereira, tomou a decisão de poupar seus titulares no jogo, visando a final de domingo contra o Fluminense pelo Campeonato Carioca. A escalação inédita foi bem diferente daquela que garantiu a vitória em cima do Fluminense no último fim de semana. Apenas Santos e Matheus França estiveram nas duas partidas.
Em Quito, o time manteve a formação com três zagueiros – e com Filipe Luís fazendo a função ao lado de Pablo e Rodrigo Caio.
No primeiro tempo, o Flamengo controlava as ações do jogo, mais de 70% de posse de bola, Matheus França, em grande jogada individual abriu o placar, 1 a 0. Nos 45 minutos finais, Vítor Pereira viu a queda de rendimento na altitude, o Aucas cresceu no jogo, melhorou a marcação e passou a atacar mais. Mesmo tendo um gol anulado pelo VAR, a equipe do equador virou o jogo, com gols de Castillo e Ordoñez.
Melhores momentos de Flamengo e Aucas (Reprodução/Youtube)
Vitor Pereira, comentou que a derrota, não muda o fato que sua equipe fez um bom jogo.
– O mais importante é o falar do jogo. Foi um jogo díficil, condições díficeis. Na minha opinião, fizemos um bom jogo. Tivemos momentos bons no jogo, de controle, de posse, de criar situções de jogo. Na segunda parte, o jogo tornou-se mais aberto, menos controlado. Poderia ter dado para nós, como poderia ter dado para eles. Infelizmente foi para eles, não há muito tempo para pensar no resultado, temos uma final para jogar e vamos no concentrar para a próxima final.
Questionado sobre a decisão de colocar um time cheio de reservas na estreia, Vitor Pereira disse que trabalha com mais do que 11 jogadores.
– Não estou em uma fase de observar jogadores, estou numa fase onde temos que competir com intensidade. E competir com intensidade. Eu não sou um técnico que trabalha com 11 jogadores. Vim para o Flamengo para trabalhar com 20 e muitos jogadores, para tentar fazer todos evoluírem e preparar a todos para jogarem um calendário como esses. Domingo somos obrigados a ganhar a jogo.
– Somos sempre obrigados a ganhar jogos. Fizemos sete horas de viagem para cá, vamos fazer sete horas de viagem para lá. Tivemos um jogo intenso e forte contra o Fluminense. Hoje voltamos a ter um jogo forte em condições difíceis. E agora temos uma final para jogar. Só há uma forma de garantir que a equipe seja competitiva: é ir gerindo e preparando toda a gente para jogar. A equipe deu uma boa resposta, o resultado não foi o que pretendíamos.