Com as ações do governo britânico contra oligarcas russos, os Blues, que completaram 117 anos de existência na última quinta-feira (10), estão proibidos de vender, contratar ou renovar os contratos de seus jogadores até o final das medidas aplicadas. As autoridades britânicas, concederam uma licença especial ao clube para que permaneça com as atividades do futebol.
Abramovich e Azpilicueta com a Taça do Mundial de Clubes (Reprodução/Chelsea FC-Twitter)
O governo do Reino Unido anunciou na manhã da quinta-feira (10), sanções a sete oligarcas russos, entre eles, Roman Abramovich, dono do Chelsea. Os Russos tiveram o congelamento de bens, a proibição de viagens para o território britânico e nenhum cidadão ou empresa do Reino Unido poderá fazer negócios com eles.
Devido as sanções, os Blues sofreram as seguintes medidas:
– Não haverá vendas de ingressos, só quem adquiriu o carnê da temporada irá aos jogos (exceto torcida visitante);
– Não haverá vendas de mercadorias (uniformes ou qualquer item do clube);
– Não haverá renovações de contrato;
– Não haverá transferências de jogadores;
– O clube não poderá ser vendido no momento;
A loja do Chelsea amanheceu fechada e com um aviso na porta: “Devido ao último anúncio do governo, esta loja estará fechada por hoje até novo aviso“. Nesta sexta-feira (11), o Chelsea teve a suas contas e cartões de créditos congelados, o clube pode se tornar insolvente e corre risco de perder 9 pontos na Premier League.
Porém, as autoridades concederam uma licença especial para que o clube continue operando normalmente no futebol inglês e europeu: “Para garantir que o clube possa continuar a competir e operar, estamos emitindo uma licença especial que permitirá que os jogos sejam cumpridos, os funcionários sejam pagos e os titulares de ingressos possam assistir aos jogos enquanto, crucialmente, priva Abramovich de se beneficiar de sua propriedade”, disse o governo britânico em comunicado emitido após o anúncio das sanções aos russos no Reino Unido.
Foto destaque: Roman Abramovich com a taça do Mundial de Clubes. Reprodução/Chelsea FC.