Nos últimos tempos, o Clube de Regatas do Flamengo e CBF vêm apresentando uma série de discordâncias. As duas instituições se chocam constantemente em entrevistas e afirmações em mídias sociais. Alguns capítulos dessa guerra declarada marcam esses embates, como a vontade do Flamengo de retomar o Campeonato Brasileiro de 2020 em meio à pandemia, gerando um mal-estar entre o clube a confederação, a volta do público aos estádios durante a crise da Covid-19 e a paralização dos jogos em data FIFA.
Na última semana foi anunciada a lista dos convocados para os jogos das eliminatórias para Copa do Mundo de 2022. Os atletas do Flamengo, Gabigol e Éverton Ribeiro, foram convocados para os jogos e desfalcarão a equipe carioca. A decisão da CBF de não paralisar o campeonato brasileiro durante os jogos, surpreendeu a diretoria rubro-negra e irritou ao presidente rubro-negro Rodolfo Landim, que afirmou:
“Pode ser uma retaliação contra o clube. Não da CBF, com a qual a gente tem conversado no dia-a-dia, mas de uma outra CBF que a gente não consegue enxergar, que parece que atua de fora com muita força, no sentido de atuar contra todos aqueles que procuram elevar a voz para melhorar o futebol brasileiro”, declarou o presidente, sugerindo uma interferência externa na entidade.”
Rodolfo Landim, presidente do Flamengo em entrevista coletiva. (Foto: Reprodução/Alexandre Vidal)
Nessa semana, outra declaração marcou essa guerra, o vice-presidente de relações externas do rubro-negro Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, usou suas redes sociais para demonstrar indignação sobre a escolha de árbitros mineiros para os próximos jogos do Flamengo.
“Jogo hoje contra o Bragantino, VAR mineiro. Jogo contra o Fortaleza, sábado, arbitragem mineira. E a gente brigando com um clube mineiro pelo campeonato. Deve ser por causa da isonomia. Resta saber o que pensam os patrocinadores da CBF”.
Foto destaque: Éverton Ribeiro comemora gol com a camisa da seleção brasileira. Reprodução/Paulo Paiva