A comissão ética do São Paulo arquivou a representação contra os conselheiros do clube denunciados pelo Ministério Público. A investigação aponta supostas fraudes cometidas pela gestão Aidar.
Carlos Miguel Aidar, em coletiva no São Paulo. (Foto:Reprodução/Ale Cabral).
A Comissão Ética do Conselho Deliberativo do São Paulo arquivou a representação que pedia abertura de um processo disciplinar e suspensão no qual pedia o afastamento dos conselheiros Leonardo Serafim e Douglas Schwartzmann.
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O pedido foi realizado depois do Ministério Público da cidade de São Paulo denunciar crimes cometidos durante a gestão comandada por Carlos Miguel Aidar no São Paulo. A torcida do São Paulo manifestou descontente sobre as denúncias.
???? A Comissão de Ética do @SaoPauloFC decidiu negar o pedido de conselheiros que solicitava abertura de apuração para a suspensão dos conselheiros Leonardo Serafim e Douglas Schwartzmann, indiciados pela justiça há semanas atrás por supostos escândalos durante a gestão Aidar.
— SPFC24HORAS.COM.BR ???????? (@SPFC24Horas_) October 27, 2021
Segundo informações confirmadas pelo site GE, o atual presidente da comissão de ética, Antonio Maria Patiño Zors, disse que não cabe ao órgão investigar e revelou que é necessário esperar o final do processo, que está sob sigilo judicial. Assim, essa decisão não impede que o caso seja novamente analisado futuramente.
O antigo secretário-geral do clube, Douglas Schwartzmann, pediu afastamento do cargo após a denúncia, e Leonardo Serafim, ex-diretor jurídico, que ainda mantém influência na direção atual, negam as fraudes.
Três episódios dos supostos crimes foram citados na investigação do Ministério Público: a contratação do zagueiro Iago Maidana e o repasse de comissões supostamente ilegais nos contratos com a fornecedora Under Armour e com o escritório de advocacia de José Roberto Cortez.
Foto destaque: Carlos Miguel Aidar alvo de denúncias sobre fraude no São Paulo. Reprodução/Rubens Chiri.