A braçadeira de capitão escrita com a frase “One Love” e que possui um coração com as cores do arco íris, não poderá ser utilizada durante a Copa do Mundo do Catar. A Fifa se pronunciou contra os jogadores que utilizarem essa braçadeira e disse que iria penalizar os jogadores.
Capitães como: Harry Kane, da Inglaterra, e Gareth Bale, de País de Gales, tinham planejado usar a braçadeira durante as partidas do Mundial, com o objetivo de promover a diversidade, inclusão e os direitos da comunidade LGBTQIA+ no futebol.
Porém a intenção desses, e de outros jogadores, de participar dessa campanha foi interrompida pela ameaça da Fifa de que iria punir os jogadores com um cartão amarelo.
A homossexualidade é ilegal no Catar, onde as relações entre pessoas do mesmo sexo e a sua promoção são penalizadas, um dos motivos para as duras críticas sobre a realização da Copa do Mundo no país árabe.
“Ser gay é ‘haram’, ou seja, é algo proibido, e um dano mental. Tolerância? Não. No Catar, nem todos os torcedores são bem-vindos”, disse Khalid Salman, embaixador da Copa do Mundo.
Khalid Salman (Foto: Reprodução/Catar)
Em setembro foi anunciado que os capitães de 10 países europeus: Inglaterra, País de Gales, Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Noruega, Suécia e Holanda, usariam a braçadeira “One Love” nas partidas da Liga das Nações, competição europeia, e na Copa do Mundo.
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, se pronunciou em defesa do país-sede, acusando o Ocidente de “hipocrisia”. Na Copa do Mundo 2022, nenhum torcedor ou delegação poderá utilizar bandeiras ou objetos que apoiem a comunidade LGBTQIA+.
As duras críticas sobre a realização da Copa do Mundo no Catar são feitas desde a sua anunciação em 2011, onde foram feitos protestos e pronunciações de delegações sobre serem contra a realização do Mundial no Catar. Essas críticas são feitas por conta das leis e tradições. Leis que são contra homossexuais e tradições machistas.
Foto Destaque: Braçadeira “One Love”. Reprodução/Instagram