Os clubes Coritiba e Cruzeiro serão julgados na segunda-feira da semana que vem pela Primeira Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD) por conta da invasão da torcida na Vila Capanema. Os dois times já sofrem com medidas provisórias, porém ainda podem perder até 20 mandos de campo dependendo do resultado do julgamento.
Denúncias
De acordo com o Artigo 73 do Regulamento Geral de Competições da CBF, caso o STJD determine a perda de mando de campo, os times deverão jogar em um estádio com, no mínimo, 100 quilometros de distância da sede dos clubes. Por enquanto, ambos os time foram punidos preventivamente antes do julgamento e estão disputando as partidas sem torcida.
O Coritiba foi indiciado por infringir os três incisos do Artigo 213: pela desordem, pela invasão e por arremessar copos no campo. Cada uma dessas infrações podem resultar em multas entre R$100 a R$100 mil mais a perda de mando do campo.
Já o Cruzeiro foi denunciado por desobedecer os Artigos 191, 206 e dois incisos do Artigo 213. O Artigo 191 (multa entre R$100 a R$100 mil) se refere ao atraso para retornar ao campo no segundo tempo, enquanto o 206 é referente ao atraso do início da partida, com pena de R$ 1 mil por minuto atrasado. Os dois incisos infringidos do Artigo 213 são por conta da desordem e da invasão do campo, ambos com pena de multa prevista entre R$100 a R$100 mil.
Sobre a invasão
Briga generalizada entre torcedores do Coritiba e Cruzeiro na Vila Capanema na partida do dia 11/11. (Foto: reprodução/ Joka Madruga/ Futura Press/Estadão Conteúdo/CNN)
A partida foi interrompida nos acréscimos do 2º tempo, no momento que o Cruzeiro sofreu um gol de Robson (Coritiba). Assim que a bola entrou na rede, membros da torcida mineira pularam a tela que separa o campo da arquibancada para invadir o gramado. Após a invasão dos cruzeirenses, os torcedores alviverdes pularam também o alambrado e, nesse instante, a briga generalizada se iniciou.
Foto destaque: momento que torcedores do Coritiba invadem gramado para brigar com cruzeirenses. Reprodução/Robson Mafra/AGIF/Folhapress/O Tempo