A justiça organizou um leilão virtual de bens e artigos pessoais do ídolo argentino Diego Maradona, falecido aos 60 anos há pouco mais de um ano. No entanto, a arrecadação não atingiu sequer 2% do valor almejado. Tendo como objetivo a arrecadação de fundos para pagamento de dívidas e despesas deixadas pelo jogador, os organizadores esperavam arrecadar algo em torno 1,5 milhão de euros. Mas, mesmo chamando a atenção de 1.500 pessoas, poucas peças foram leiloadas e o valor arrecadado atingiu apenas 26 mil euros. Com isso, o leilão foi estendido por mais 10 dias para que os interessados tenho mais tempo para avaliar e darem seus lances.
Retrato de Maradona em Nápoles, Itália, em homengem após sua morte completar 1 ano há quase 1 mês.
(Foto: Reprodução/Getty Images)
Por 1,9 mil euros, o quadro intitulado de “Entre Fiorito e o Céu”, do artista argentino Lu Sedova, foi o bem mais caro vendido. Além dele, foram arrematados um quadro da atriz Marilyn Monroe, um chapéu de palha que pertenceu ao jogador, um boné com as cores da bandeira da Venezuela – presente do presidente do país, Nicolás Maduro -, uma fotografia de Maradona com Fidel Castro, ex-presidente de Cuba, uma caixa de charutos cubanos e uma calça esportiva usada pelo jogador em um treino com o time Borussia Dortmund, da Alemanha.
Entretanto, os bens mais caros do leilão não foram vendidos. Entre eles, um apartamento à beira-mar, valendo 900 mil euros, dois carros de luxo, avaliados em 390 mil euros somados e um SUV avaliado em 38 mil euros, todos encalhados.
“Os leilões são assim não dá para saber o resultado antes que acabem. Esperávamos muito, mas a realidade é que [o resultado] é sempre uma incógnita”, afirmou o organizador, Adrian Mercado.
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Maradona morreu devido a uma parada cardiorrespiratória em 25 de novembro de 2020, em Tigre, Buenos Aires. Ele estava em recuperação após uma cirurgia no cérebro e sofreu um mal súbito no final da manhã daquele dia e infelizmente não resistiu.
Foto destaque: Homenagem à Maradona. Reprodução/Ivan Romano/Getty Images.
