Morre Rinaldo, ídolo do Palmeiras e Náutico e amigo de Pelé

Rafaella Villamil Por Rafaella Villamil
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Hoje o futebol brasileiro perdeu um grande jogador que fez parte de sua história. Rinaldo Luís Dias Amorim, pernambucano, que se tornou ídolo do Palmeiras e do Náutico, clube em que iniciou a carreira, morreu em Carpina-PE, onde morava há anos, após ficar internado tratando de um quadro de anemia. Foi treinador do Treze de Campina Grande em 1997. Ele tinha 82 anos. 

Sua carreira começou em 1960 e se tornou ídolo do clube ao participar do título do campeonato pernambucano de 1963, o primeiro para o hexa da equipe. Na mesma edição, marcou quatro vezes nos dois jogos da final contra o Sport e terminou a competição sendo o artilheiro, com 18 gols.

Com a camisa da Seleção Brasileira, Rinaldo jogou em 11 partidas (7 vitórias, 3 empates e uma derrota). Fez cinco gols (Fonte: Seleção Brasileira 90 anos – Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf).


<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>A Sociedade Esportiva Palmeiras lamenta profundamente o falecimento do ídolo Rinaldo, bicampeão brasileiro pelo clube e um dos expoentes da Primeira Academia. Nossas condolências à família, aos amigos e aos fãs neste momento de dor e saudade. <a href=”https://t.co/zElf8xuIck”>pic.twitter.com/zElf8xuIck</a></p>&mdash; SE Palmeiras (@Palmeiras) <a href=”https://twitter.com/Palmeiras/status/1643647908938383365?ref_src=twsrc%5Etfw”>April 5, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>

Rinaldo Amorim pelo Palmeiras.(Foto/Reprodução:Palmeiras)


Os bons números de Rinaldo fez com que chamesse a atenção do Palmeiras de Ademir da Guia, e o atacante logo se transferiu para o clube paulista em 1964 – onde atuou por cinco temporadas, com uma passagem pelo Fluminense no meio (em 1967). Quando atuou pelo Palmeiras, entrou em campo em 166 oportunidades (96 vitórias, 35 empates, 35 derrotas) e marcando 61 gols.

Ele ainda teve passagens por Coritiba e União Barbarense em seus últimos anos de carreira. O melhor momento da carreira, porém, aconteceu no início dos anos 60 – quando jogou pela seleção brasileira ao lado de Pelé na Copa das Nações de 1964. “Chorei que só um menino aqui. O sentimento, amizade, agradecimento.”

Após a morte de Pelé, em janeiro deste ano, Rinaldo contou em uma entrevista qual era o sentimento em relação ao Rei.

O velório irá acontecer em Carpina, no interior do estado, cidade em que Rinaldo morava e o sepultamento acontece às 16h desta quarta-feira no cemitério de São Sebastião.

Foto destaque: Rinaldo Amorim e Pelé. Reprodução/GE
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