Mais uma vez, a equipe do São Paulo frusta o seu torcedor diante de um duelo importante. A derrota no clássico contra o Palmeiras, no Morumbi, é mais um momento triste para os fãs do clube. No fim da partida, os jogadores deixaram o campo sob gritos de “time sem vergonha”.
No primeiro tempo, o Tricolor tinha controle do jogo e abriu o placar com Patrick, logo aos 17 minutos, após a bola cruzada. Até então, o Palmeiras ainda não havia encaixado sua defesa ao esquema são paulino, consequentemente, dando oportunidades do São Paulo matar o jogo na primeira etapa.
Igor Vínicius, que estava próximo da pequena área, manda um chute sem direção. Rodrigo Nestor, depois de uma triangulação na entrada da grande área, isola a bola. Igor Gomes sobe sozinho de cabeça e manda pra fora. Mesmo com a pressão, não conseguiu marcar o segundo gol.
Na segunda etapa, o time entra desligado e começa a deixar a bola nos pés da equipe do Palmeiras, que começa a chegar com perigo a meta são paulina. O torcedor já conhece esse filme, era só questão de tempo para o empate sair. Aos 37 minutos do segundo tempo, o técnico Rogério Ceni mexe no time. As entradas de Rigoni e Eder nos lugares de Rodrigo Nestor e Calleri, respectivamente, bagunçaram um já acuado São Paulo.
Ceni mexe mal e compromete o resultado (Foto: Reprodução/Mauro Horita)
E foi aos 45 minutos da etapa final que veio o empate, Gustavo Scarpa, livre de marcação, cruza a bola na área e o zagueiro Gustavo Gómez sobe sozinho e empata. O gol abalou o São Paulo.
Neste ano, o São Paulo mostrou inúmeras vezes a perda de concentração em momentos cruciais do jogo. O quase rebaixamento no Brasileirão de 2021, a final do Campeonato Paulista contra o próprio Palmeiras; onde venceu o primeiro jogo por 3 a 1 e perdeu o segundo jogo por 4 a 0, e os jogos fora de casa, onde possui um desempenho muito abaixo.
Aos 50 minutos, após mais uma falha da defesa numa bola área, Murilo subiu e calou os mais de 30 mil torcedores presentes. O Palmeiras fazia 2 a 1 e liquidava o São Paulo. Na visão dos torcedores, não só o elenco, como quem o treina também possui culpa, Rogério Ceni pode até ser um técnico ainda em formação, mas os últimos resultados mostram a desconfiança da torcida com o treinador.
Foto Destaque: Reprodução/Marcos Ribolli