Quem acompanha ou tem visto as notícias do mundo da bolinha amarela ultimamente, talvez já tenha reparado que tem um novo nome surgindo, trata-se de Carlos Alcaraz Garfía. O espanhol de 19 anos, proveniente de El Palmar – Murcia, está chamando a atenção e com muita notoriedade no esporte após derrotar Rafael Nadal e Novak Djokovic, nas quartas e semifinais do ATP 100 de Madrid, respectivamente, e ainda terminar o torneio com o título em mãos.
A ascensão meteórica no circuito mundial de tênis do jovem vem atraindo olhares externos e impressionando a todos, além de agregar cada vez mais fãs do garoto, a nova promessa espanhola que já é também o líder da ATP em títulos e vitórias em 2022.
Depois de iniciar o ano de 2022 como 32º colocado no ranking mundial, o espanhol devido as boas atuações e, consequentemente, as conquistas recentes, ele é atualmente o 6º colocado no ranking da ATP, o único atleta com menos de 20 anos entre os 40 melhores do mundo e segue em busca do topo do mundo, além do primeiro título de Grand Slam em Roland Garros (Paris – França) durante as próximas semanas.
Carlos Alcaraz quando criança ao lado do seu ídolo, Rafael Nadal. (Foto: Reprodução/Twitter)
Confira agora as 5 curiosidades de sua carreira:
- Relação com o Rio: A ainda jovem e promissora carreira tem relação intima com o Brasil e, principalmente, com o Rio de Janeiro. Ele disputou duas edições do Rio Open, 2020 e 2022 e, em ambas conquistou marcas expressivas. Na primeira, ainda antes da pandemia e com então 16 anos, teve sua primeira vitória em nível profissional na ATP ao bater Albert Ramos-Vinolas (Espanha) na época cabeça de chave número 7 do torneio, por 2 sets a 1 (parciais: 7/6, 4/6 e 7/6). Depois anos depois, retornou em outro patamar. Após chegar às quartas do US Open 2021 e se tornar o mais jovem cabeça de chave de um Grand Slam no Australian Open 2022, ele era uma das estrelas na chave simples da competição carioca e terminou a mesma com o título ao vencer o argentino Diego Schwartzman na final. Ainda venceu Matteo Berrettini e Fabio Fognini pelo caminho.
- Idolatria por Nadal: Como bom espanhol e apaixonado por tênis, ele também é um grande fã de Rafael Nadal. Ele inclusive tem uma foto ao lado do ídolo de quando ainda era criança e já falou abertamente sobre a admiração pelo ‘Touro Miúra’ em diversas situações: “Foi incrível. Foi para mim, incrível, lembro de ter visto em casa e comemorar como se eu tivesse ganhado um slam. É um exemplo a seguir” – comentou sobre a conquista de seu compatriota no Australian Open 2022.
- Tá no sangue: Carlos é filho e neto de ex-jogadores de tênis. Seu avô já foi o número 6 do mundo e é membro do Real Sociedad Club de Campo de Múrcia, onde hoje é diretor esportivo. Já seu pai nunca teve uma carreira de relevância internacional, apesar a nível nacional, na Espanha. E, apesar de não ser parente, o tenista tem uma relação muito próxima com outro atleta do esporte: Juan Carlos Ferrero, com quem tem uma relação de pai, técnico e mentor. Campeão de Roland Garros em 2003, foi ele quem ajudou a moldar a promessa.
- Estrutura é tudo: Mesmo com a pouca idade, Alcaraz se destaca no circuito mundial não só pela performance como também pela equipe multidisciplinar que o acompanha ao longo dos torneios e esta é composta por: dois preparadores físicos, três fisioterapeutas, uma psicóloga, o manager Albert Molina e, além de é claro, Juan Carlos Ferrero. Mas, a dieta (a base de sushi) e um breve cochilo após as refeições também são parte importante no seu desenvolvimento. O jovem magricelo que apareceu no Rio Open de 2020 ganhou muito corpo nestes dois anos e toda essa força tem feito a diferença no seu jogo.
- Comemoração inusitada: Carlos Alcaraz coloca as mãos ao redor dos olhos com se fossem óculos. O gesto é uma homenagem a um grupo de amigos do atleta que tem o nome de “Los Lupas” (os óculos, em tradução do espanhol).
Foto Destaque: Carlos Alacaraz com o troféu de campeão do Rio Open 2022. (Foto: Reprodução/GE)