Após cortejo pelas ruas de Santos, em São Paulo, de cerca de três horas e meia, o corpo de Edson Arantes do Nascimento, conhecido como Pelé, o Rei do Futebol, foi sepultado no Memorial Necrópole Ecumênica. Na tarde desta terça-feira (3), a cerimônia foi realizada, restrita apenas a familiares e amigos próximos.
Até às 10h desta terça, ocorreram 24 horas de velório aberto no estádio Vila Belmiro para o público. Mais de 230 mil pessoas foram até o local para se despedir, de acordo com a assessoria do Santos Futebol Clube. O filho mais velho de Pelé, o Edinho, agradeceu às homenagens.
Corpo de Pelé recebe cortejos em trajeto até o local do sepultamento (Reprodução/Veja)
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e a primeira-dama, Janta Lula da Silva, participaram, junto com familiares e outros convidados, da missa realizada em uma tenda onde Pelé se encontrava. A esposa do ex-jogador, Marcia Aoki, e os filhos, Joshua Arantes, Edinho, Flavia e Kelly Nascimento, estavam presentes nos dias de cerimônia.
O estádio foi fechado ao público às 9h50, e o caixão foi coberto, sob aplausos, às 10h03. O corpo do ex-atleta foi levado em um caminhão de Bombeiro, em um trajeto de 13 quilômetros, acompanhado de fãs do ex-jogador, que jogaram flores, buzinaram, levantaram bandeiras e aplaudiram.
O caminho do cortejo passou na frente da casa da mãe do Rei, dona Celeste, que aos 100 anos e com saúde frágil, não foi vista nas janelas da casa, mas a irmã dele, Maria Lúcia, acenou na sacada da casa vizinha, acompanhada de amigos.
O Rei do Futebol morreu aos 82 anos, na tarde da última quinta-feira (29), devido a progressão do câncer de cólon. O atleta estava internado no hospital Albert Einstein desde 29 de novembro, por causa de uma infecção respiratória em decorrência da Covid-19 e para reavaliar o tratamento do câncer.
Foto destaque: O Rei do Futebol, Pelé, é cortejado antes de sepultamento. Reprodução/Globo Esporte.