Através de uma transmissão online realizada na noite de ontem (segunda-feira, 14), o atual gestor do Cruzeiro, Ronaldo Fenômeno, brincou sobre a contratação do craque Neymar. A declaração foi dada após alguns torcedores do clube que assistiam à transmissão pedirem a contratação do atleta. Em tom descontraído, o ex-jogador disse “Quem deve um bi, deve dois”.
Enfrentando reestruturação financeira, é certo de que a Raposa não teria condições de tirar o astro, que é um dos atletas mais caros do esporte, do Paris Saint-Germain. O clube da França é um dos mais ricos do futebol, administrado por Nasser Al-Khelaifi junto à organização Oryx Qatar Sports Investments (QSi), do Qatar.
O pedido curioso tirou risadas de Ronaldo, que respondeu:
“Galera pedindo Neymar no Cruzeiro (risos). Mais um bilhão. Junto de um bilhão de dívida que tem o Cruzeiro, mais um bilhão (risos). Quem deve um bi, deve dois.”
Buscando reduzir custos no clube, desde a sua chegada, o gestor cruzeirense descontinuou contratações em andamento e voltou atrás em renovações acertas pela antiga gestão: o técnico Vanderlei Luxemburgo e o goleiro Fábio. O último causou revolta dos torcedores por ser um grande ídolo para eles. Após isso, ele acertou com o Fluminense.
Ronaldo e Pezzolano durante visita do Fenômeno à Toca da Raposa (Foto: Reprodução/Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
Além de reduzir custos, o clube mineiro enfrenta um grave problema de entrada de recursos. Isso se deve ao fato de que somente receitas de sócio torcedor e bilheteria entram no caixa cruzeirense, todas as outras receitas foram adiantadas. Em live promovida por ele, Ronaldo comentou sobre a questão.
“Há contatos com o Cruzeiro, mas está bem lento. A gente gostaria que fosse em uma velocidade maior, mas são muitos detalhes que temos que acertar, e é normal isso em uma negociação. Nesse momento, (o programa de sócios) é a nossa única fonte de receita nova. As (receitas) que existem já foram cobradas e adiantadas por dois anos. Não temos receitas novas”, disse ele.
Foto destaque: Neymar e Ronaldo em premiação. Reprodução/Franck Fife/AFP
