Rosângela Santos, medalhista em Pequim, é dispensada do Pinheiros e vira motorista de aplicativo

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A velocista Rosângela Santos, de 30 anos, e medalhista de Bronze nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, recebeu dispensa do Esporte Clube Pinheiros e trabalha como motorista de aplicativo para poder se sustentar. A direção do clube ainda não se pronunciou sobre o caso.

 

“Sem nenhuma explicação plausível do responsável. Acham mesmo que vale a pena passar por tudo isso. Ter que levantar cedo, ir treinar dois períodos, depois ter que pegar o carro e fazer corridas no app para poder ter renda? Estou vendo que o momento de me aposentar do atletismo está cada vez mais perto”, desabafou Rosângela pelas redes sociais.

 

Nem mesmo a medalha olímpica no revezamento 4x100m feminino e a conquista do Ouro em três oportunidades nos Jogos Pan-Americano foram suficientes para a atleta ter seu vínculo renovado com a equipe paulista, que segundo Rosângela, prometeu não interromper seu contrato, garantindo mais um ciclo olímpico.


 

Participação de Rosângela na Olimpíada de Tóquio. (Foto:Wagner Carmo/CBAt)


“Essa situação me revoltou muito, principalmente com a falta de respeito. Ser sincero e honesto, isso não foi feito. Fui a duas Olimpíadas, campeã Pan-Americana, entre outros. Deixei de ir para outro clube para receber mais. Aceitei o corte esse ano com a promessa de receber depois, mas acabei dispensada”, concluiu a atleta.

 

Além de Pequim, Rosângela Santos representou o Brasil em outros três Jogos Olímpicos, Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020. A velocista também já foi a recordista Sul-Americana nos 100 metros rasos.

 

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Medalha Olímpica 

 

Nove anos após a realização dos Jogos Olímpicos de Pequim, mais precisamente em março de 2017, Rosângela Santos e suas companheiras de equipe, Thaissa Presti, Lucimar Moura e Rosemar Coelho, receberam a medalha de bronze, após a desclassificação do revezamento russo naquela prova por doping de uma de suas integrantes.

 

O caso foi confirmado graças a testes mais precisos e modernos feitos nas amostras de urina e sangue dos atletas investigados naquela edição dos Jogos.

 

Foto Destaque: Reprodução/Wagner Carmo/CBAt

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